Como a Binance desafiou a China e se tornou a maior exchange de criptomoedas do mundo

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(Foto: Marco Verch/Flickr)

A exchange de criptomoedas Binance enfrentou problemas desde sua fundação para superar as restrições legais da China. Ainda assim, as limitações extremas do país serviram como um impulso para Zhao Changpeng, CEO da companhia, expandir seu negócio em todo o mundo, tornando-se a maior empresa do tipo no mundo.

A Binance foi criada em Hong Kong, em julho de de 2017, e levou apenas 165 dias para se tornar a maior exchange de criptomoedas do mundo. Isso sem a plataforma aceitar moedas fiduciárias em suas negociações, aceitando apenas transações entre diferentes tipos de criptoativos.

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Em uma entrevista dada durante uma conferência em Cingapura, Zhao disse que o sucesso de sua empresa se deve em parte à decisão do governo chinês de proibir o comércio doméstico de criptomoedas, segundo informa o South China Morning Post.

O CEO da Binance diz que, quando a China baniu todas as exchanges de moedas digitais, em setembro de 2017, agiu rapidamente para transferir a a sede de sua empresa para Tóquio, longe dos reguladores chineses e mercados concorrentes fortes, como Cingapura e Taiwan.

O segredo de Zhao, ele conta, foi expandir sua empresa em todos mercados fora da jurisdição chinesa, enquanto os concorrentes locais insistiam em estratégias de sobrevivência dentro do país. A máxima seguida por Zhao consiste em investir em todas as regiões, exceto na China.

A estratégia parece estar dando certo. Nos seis primeiros meses deste ano, a Binance declarou ter lucrado US$ 350 milhões, a maior parte proveniente das taxas de transação dos seus mais de 10 milhões de clientes em todo o mundo.

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Em setembro, como informou o Portal do Bitcoin, Zhao revelou que pretende criar em torno de duas exchanges por continente entre 2018 e 2019, todas subsidiárias da Binance, que devem aceitar negociações com moedas locais de cada país.

O CEO considera que a abertura a moedas fiduciárias será o maior próximo passo para o crescimento de sua empresa, devendo incluir essa opção às transações da plataforma nos próximos meses.


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