Polícia da Colômbia posa em foto com presas em Medellín
(Divulgação)

A Polícia de Medellín, na Colômbia, prendeu  duas mulheres acusadas de roubar cerca de R$ 50 mil (43 milhões de pesos colombianos) em Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH) de três turistas da República Dominicana que foram atraídos para a cidade através do aplicativo de namoro Tinder.

As prisões ocorreram durante uma operação no bairro de Cabañas, onde também funcionava um centro de mineração de criptomoedas, diz a publicação no site da Câmara Municipal de Medellín na terça-feira (11).

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As autoridades acreditam que as mulheres fazem parte de uma organização criminosa dedicada a selecionar estrangeiros pelas redes sociais, seduzi-los e então praticar o crime após os encontros. O grupo já vem sendo investigado há vários meses pela Polícia Nacional da Colômbia.

“Elas alcançaram suas vítimas por meio de redes sociais de encontros, traçando o perfil com base em suas capacidades econômicas e seus negócios no mercado de criptomoedas”, descreve a publicação.

Roubo de criptomoedas

No caso dos dominicanos, que não tiveram os nomes divulgados, após beberem em uma boate no bairro de El Poblado, eles foram dopados e levados aonde estavam hospedados. Lá, elas roubaram seus relógios, cartões de crédito e fizeram transferências de criptomoedas e em seguida foram gastar os fundos.

Os criminosos fizeram 21 compras em estabelecimentos comerciais na região, totalizando cerca de R$ 13 mil, e transferiram as criptomoedas para várias outras carteiras, conta a reportagem.

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Segundo o coronel José Rafael Miranda, comandante da Polícia Metropolitana do Valle de Aburrá, enquanto o grupo conversava e dançava no local combinado, as mulheres colocaram uma substância química em suas bebidas. Eles então ficaram desacordados por queda de 16  horas; antes, aproveitando o estado de visibilidade das vítimas, elas conseguiram obter as senhas dos cartões e dos celulares, descreve uma publicação do site Infobae.

No momento das prisões, a polícia encontrou cédulas de dinheiro de sete países diferentes, incluindo xelins (Quênia), reais (Brasil) e pesos dominicanos (República Dominicana) e conseguiram apreender as criptomoedas mediante a suspensão da conta, relata a publicação.

Um vídeo compartilhado pela Secretaria de Segurança Pública de Medellín no Twitter — e narrado pelo secretário General José Gerardo Acevedo Ossa — mostra os agentes federais interrogando as suspeitas.

O secretário de Segurança de Medellín, Brigadeiro-General José Gerardo Acevedo Ossa, disse que os colombianos “estão sendo vítimas dessa modalidade [de crime] e muitas vezes suas vidas são afetadas”. Ele comentou:

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“Eles já têm uma medida de prisão. É a primeira vez no país que há apreensão de moedas digitais, no caso, o Bitcoin, é feita pelo Ministério Público e com isso já é o quarto caso que sai de operações neste ano. Nove pessoas foram capturadas, sete são mulheres. O apelo é para que os cidadãos não contactem ninguém através das redes sociais”. 

Mineração clandestina na Colômbia

Durante a operação policial, que contou com uma equipe da equipe operacional do Ministério da Segurança e Convivência, foi descoberto um centro de mineração de criptomoedas camuflado em um contêiner que operava ilegalmente, diz a Câmara.

No local, diz a publicação,  foram encontradas 14 mineradoras em operação, além de um sistema de ventilação, “uma fraude que causa um prejuízo de milhões por mês”.

“Todos os elementos foram colocados à disposição da Procuradoria-Geral da República para avaliação e prosseguimento da investigação”, conclui o órgão.

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