Imagem da matéria: Coinbase testou controversa tecnologia de reconhecimento facial reprovada por Google e Youtube
Foto: Shutterstock

O site BuzzFeed News revelou na quinta-feira (27) que a Coinbase, maior exchange de criptomoedas dos EUA, testou um controverso software de reconhecimento facial, inclusive já reprovado por empresas como Google, Youtube e LinkedIn.

Chamado Clearview AI, o programa é capaz de vasculhar redes sociais e identificar o local que uma pessoa frequenta, seus amigos e várias informações pessoais. Autoridades do Canadá, por exemplo, já colocaram a tecnologia em discussão.

Publicidade

Coinbase nega ter usado dados de clientes

A Coinbase não negou que adquiriu a tecnologia, mas também alegou que nos testes não foram usados dados de seus clientes. De acordo com um porta-voz, o sistema foi testado como parte das necessidades de segurança no que diz respeito a normas internas de compliance.

“Nossas equipes de segurança e compliance testaram o Clearview AI com objetivo de analisar se a tecnologia poderia reforçar significativamente os esforços em proteger nossos funcionários contra ameaças físicas, bem como investigar fraudes”, explicou o representante ao site.

Segundo a reportagem, mais de 40 instituições financeiras estão testando a ferramenta e pelo menos 2.200 empresas e autoridades em todo o mundo já adquiriram o produto.

Conforme o BuzzFeed, o Clearview AI foi primeiramente lançado com foco em entidades policiais nos EUA e no Canadá, mas que hoje já possui clientes em 26 países, incluindo o Brasil.

Publicidade

No Canadá, a empresa já é investigada. Conforme reportagem da Veja, as autoridades canadenses querem checar se o serviço está de acordo com a lei de segurança do país.

Segundo a revista, o maior problema detectado por críticos, tanto do Canadá como dos Estados Unidos é a falta de permissão das pessoas que aparecem nas fotos — o que seria um potencial uso indevidos da tecnologia.

Uma reportagem da Reuters também ‘botou lenha na fogueira’ quando reportou que várias autoridades de Ontário reconheceram publicamente que usam os serviços da Clearview AI, incluindo a polícia de Toronto, cidade mais populosa do Canadá.

Todos contra um

Apple, Google, Youtube e Twitter também estão insatisfeitos com as ações da Clearview. Pelo menos duas gigantes já pediram oficialmente para a empresa limpar o banco de dados — de 3 bilhões de imagens.

Publicidade

No início do mês, o Youtube exigiu que a Clearview AI parasse de extrair dados de vídeos da plataforma para o seu banco de dados. Segundo a CBS News, a empresa pediu, também, a exclusão das imagens já coletadas.

Além do YouTube, o Google a Venmo e o LinkedIn foram outras empresas que afrontaram a Clearview, enviando cartas de “cessar e desistir” (‘Cease and desist’, em inglês. É uma pedido extrajudicial para cessar uma atividade).


BitcoinTrade: Depósitos aprovados em minutos!

Cadastre-se agora! Eleita a melhor corretora do Brasil. Segurança, Liquidez e Agilidade. Não perca mais tempo, complete seu cadastro em menos de 5 minutos! Acesse: bitcointrade.com.br

VOCÊ PODE GOSTAR
Imagem da matéria: Manhã Cripto: Bitcoin volta aos US$ 107 mil com demanda institucional "oculta"

Manhã Cripto: Bitcoin volta aos US$ 107 mil com demanda institucional “oculta”

O Bitcoin fechou junho com um recorde mensal, mas especialistas dizem que os dados on-chain não capturam a real dimensão da demanda institucional
Hacker de bitcoin e criptomoedas mexendo no notebook

Polícia prende suspeito de hackear contas reservas mantidas no Banco Central

Segundo as investigações, o próprio funcionário da C&M Software deu acesso aos criminosos a sua máquina de trabalho
logo verde do robinhood com criptomoedas

Ações da Robinhood batem recorde após anúncio de nova blockchain e ações tokenizadas

A empresa obteve uma licença MiCA, permitindo oferecer negociação de ações tokenizadas aos clientes
Imagem da matéria: A tokenização depende de uma mudança cultural para decolar de fato | Opinião

A tokenização depende de uma mudança cultural para decolar de fato | Opinião

O que está travando o avanço da tokenização? A resposta está menos nas máquinas e mais nas pessoas