Coinbase Pro lista Tether (USDT) para negociação com bitcoin, ethereum, euro e dólar

Negociação começa na segunda-feira
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Foto: Shutterstock

A Coinbase Pro, plataforma para traders da corretora americana Coinbase, passou a dar suporte à stablecoin tether (USDT) na quinta-feira (22), conforme anunciado no blog da empresa. A partir da semana que vem, com exceção ao estado de Nova York, os traders da plataforma vão poder negociar o token com bitcoin, ethereum, euro, dólar, libra esterlina, e também com a stablecoin USD coin.

As negociações em pares com a tether, contudo, só devem começar às 18h no  horário do Pacífico — que são quatro horas a menos que o horário de Brasília — na próxima segunda-feira (26). Isso, diz a exchange, “se as condições de liquidez forem atendidas”. 

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Assim que o fornecimento suficiente de USDT for estabelecido na plataforma, os detentores da stablecoin poderão negociá-la nos seguinte pares: bitcoin/tether (BTC/USDT); ethereum/tether (ETH/USDT); tether/euro (USDT/EUR); tether/libra esterlina (USDT/GBP), tether/dólar (USDT/USD); e tether/USD coin (USDT/USDC).

Para os novos pares, a Coinbase disse que os livros de ordens serão lançados em três fases distintas: somente ‘pós’; somente ‘limite’ e por fim a negociação total, acrescentando:

“Se, em qualquer fase, um dos novos livros de ordens não atender à nossa avaliação de um mercado saudável e ordenado, podemos mantê-los por mais tempo ou suspender a negociação de acordo com nossas Regras de negociação”.

A empresa observou, ainda, que a plataforma só oferece suporte a ERC-20 USDT em execução no blockchain Ethereum.

Tether na Coinbase

A tether, stablecoin pareada ao dólar, é hoje a mais utilizada do mundo, com um volume diário de negociações em torno de US$ 220 bilhões, segundo dados do Coinmarketcap.

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No dia da listagem da Coinbase na Nasdaq, a Tether Limited, empresa por trás da stablecoin, imprimiu 2 bilhões de USDTs, que foi a maior de tokens emitidos de uma só vez até então. Vale lembrar que para cada token emitido, a empresa tem que ter em caixa US$ 1.

Aliás, foi por conta dessa obrigação que em fevereiro a Tether foi banida do estado de Nova York (EUA) — por inconsistências nas informações sobre o lastro dos tokens e também por fraudar duas auditorias. 

As autoridades também proibiram a exchange Bitfinex, que é vinculada à Tether, de operar no estado. Ambas teriam omitido de seus investidores perdas que chegam a US$ 850 milhões.

Sem admitir a culpa, as empresas pagaram uma multa de US$ 18,5 milhões e a Procuradoria Geral encerrou a disputa judicial que já durava quase dois anos.