Renato Dias de Brito Gomes, o diretor de Organização do Sistema Financeiro e Resolução do Banco Central do Brasil, se reuniu na manhã desta sexta-feira (20) com integrantes da Coinbase, a maior exchange de criptomoedas dos EUA.
Também estiveram presentes representantes da XVV Advogados no encontro que aconteceu por videoconferência. Na agenda do BC, a única informação sobre a reunião, que foi fechada à imprensa, diz que a pauta era discutir a organização do sistema financeiro.
Por parte da Coinbase, a reunião contou com as presenças de Faryar Shirzad, diretor de relações institucionais, Fabio Plein, diretor executivo na América, e John Medel, gerente de relações institucionais. Do lado do BC, Gomes foi o único participante.
Coinbase de olho no Brasil
O encontro de hoje com o diretor do Banco Central pode ser mais um sinal dos esforços da Coinbase em expandir suas operações de criptomoedas para o Brasil.
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No início de setembro, a empresa anunciou a segunda fase do seu plano de expansão global, focado em países que possuem “regras claras” para o mercado cripto, incluindo o Brasil na lista, ao lado de Singapura, Austrália, Canadá, Reino Unido e países membros da União Europeia.
“Onde acreditamos que as regulamentações são claras e sensatas, podemos trabalhar mais de perto com os reguladores para obter as autorizações necessárias para oferecer nossos produtos e serviços e atualizar o sistema”, disse a corretora na ocasião.
Enquanto isso, o BC tem feito diversas reuniões com integrantes do setor cripto. Em julho, Gomes se encontrou com o presidente da Associação Brasileira de Criptoeconomia (ABCripto), Bernardo Srur, e com representantes da Associação Brasileira de Fintechs (ABFintechs).
Na época, o Portal do Bitcoin apurou que o objetivo da reunião era apresentar o mercado de criptomoedas — números, características e infraestrutura — ao departamento de organização do sistema financeiro do BC.
Depois que o governo estabeleceu o Banco Central como regulador do mercado de criptomoedas no Brasil, essa unidade do BC ficou encarregada de itens como fiscalização, licenças e autorizações junto a serviços de ativos digitais, sendo importante para ela entender melhor o funcionamento do mercado.
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