Cofundadora da Binance oferece até US$ 5 milhões para quem expor funcionários corruptos

Queda de 25% do RONIN após listagem fez cofundadora da Binance anunciar recompensa de até US$ 5 milhões por denúncias de corrupção
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A listagem do token Ronin (RONIN) na Binance na segunda-feira (5) teve um efeito inverso do esperado: o token despencou 25% logo após entrar na plataforma. O fato parece ter sido o gatilho para um anúncio da executiva Yi He, cofundadora da corretora, oferecendo até US$ 5 milhões para funcionários que denunciarem ações de insider trading de colegas. 

O RONIN subiu 17% logo antes do anúncio de listagem e depois despencou. Esse padrão sugere que houve um vazamento de informações, no qual um grupo comprou a criptomoeda e vendeu logo após a Binance informar que a colocaria em sua plataforma.  

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Yi He não disse especificamente desse caso, mas tudo indica que foi esse episódio que a motivou. Suas mensagens foram publicadas no X na terça-feira (6), em mandarim. A executiva afirma que uma listagem pode ser cancelada se ficar comprovado insider trading e ofereceu valores que vão de US$ 10 mil até US$ 5 milhões para informações sobre ações de abuso de informação privilegiada. 

“Recebemos denúncias envolvendo listagens de moedas e outras corrupções”, disse ela. “Se você provar que um membro da equipe da Binance é corrupto, manteremos sua identidade confidencial e forneceremos um bônus de vulnerabilidade de segurança de US$10.000 a US$5 milhões.”

A executiva em nenhum momento admite que ocorreu um caso de insider trading com a listagem do RONIN, mas foi enfática sobre o endurecimento da vigilância nas empresas. He ressaltou que o funcionário que for pego em caso de corrupção irá entrar em uma lista de restrição que será compartilhada com o mercado de trabalho. 

“Grandes fundos são bem-vindos para entrar em contato com a Binance para verificações de antecedentes antes de fazer uma oferta de emprego”, disse ela.