Um site de Hong Kong informou que os principais sites de busca e redes sociais do país não estão mais mostrando anúncios pagos para produtos ou empresas associadas ao bitcoin ou outras criptomoedas.
Os relatórios alegaram que a censura dos anúncios pode ter origem no anúncio de setembro, quando o Banco Central da China (PBOC) proibiu as ofertas iniciais de moedas (ICOs) em setembro de 2017.
Fim dos anúncios
Um relatório publicado pela mídia de Hong Kong, South China Morning Post, alegou que os principais motores de busca da China e as redes sociais deixaram de exibir postagens patrocinadas e propagandas pagas relacionadas às criptomoedas.
O relatório afirma que palavras-chave como “bitcoin”, “cryptocurrency” e “ICO” parecem mostrar predominantemente conteúdo jornalístico quando pesquisadas nas populares plataformas chinesas Baidu e Weibo, ao mesmo tempo que produzem uma ausência aparente de conteúdo patrocinado.
Segundo o site Bitcoin.com, o Weibo confirmou que não permite propaganda relacionada a criptomoedas, enquanto Baidu ainda não comentou o assunto.
Os analistas estão especulando que a censura de anúncios pode ter começado após a introdução da repressão do Banco Central Chinês.
Facebook tomou a mesma medida
Na semana passada, o Facebook fez uma postagem em seu blog confirmando que iria começar a proibir conteúdo patrocinado envolvendo criptomoedas, incluindo bitcoin e ICOs.
Eles alegaram ser um esforço para evitar que as pessoas anunciem o que a empresa está chamando de “produtos e serviços financeiros frequentemente associados a práticas promocionais enganosas”.
“Esta política é intencionalmente ampla enquanto trabalhamos para melhor detectar práticas de publicidade enganosas”, escreveu Rob Leathern, um dos diretores de tecnologia de anúncios do Facebook. “Vamos rever essa política e como a reforçamos à medida que nossos sinais melhoram”.
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