Chainlink (LINK) contraria mercado e decola na última semana; Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH) em leve queda

Ecossistema parece ter achado conforto na faixa dos US$ 41 mil para BTC; Chainlink aumentou em um quarto seu valor de mercado
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Foto: Shutterstock

O Bitcoin (BTC) pode ter encontrado finalmente terra firme e um piso na região dos US$ 41 mil. Nesta segunda-feira (10) o ativo opera em leve queda, com ligeiras oscilações abaixo de 1%.

Segundo o Coinmarketcap, o Bitcoin é vendido a US$ 41.890,15 e sua valorização é de -0,34% nas últimas 24 horas.

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No Brasil, o Índice de Preços do Bitcoin (IPB) mostra que o Bitcoin é vendido a R$ 238.445,53.

Alguma solidez no principal ativo do mercado se espalha para as outras criptomoedas. Quase todos os 100 principais projetos por valor de mercado estão no positivo na manhã desta segunda.

Ethereum (ETH) opera em alta de 0,05%, cotada em US$ 3.153,26.

Completando o panteão estão Binance Coin (BNB) em queda de 0,5% e Solana com 0,37%,

As altas mais expressivas são vistas na Polkadot (DOT) com 0,7% e Avalanche (AVAX) com alta de 2%.

O restante do top 20 mostra altas tímidas, mas pelo menos estão do lado certo da cerca: Cardano (ADA) opera em alta de 0,25%, XRP de 0,19%, Terra (LUNA) de 0,24%, Dogecoin (DOGE) de 0,13% e Shiba INU (SHIB) de 0,39%.

Chainlink contra a maré

O fenômeno do momento é a Chainlink (LINK). Todas as criptomoedas citadas até aqui operam em alta no momento, mas tiveram desvalorização de mais de 10% nos últimos sete dias.

Chainlink está em alta de 4,05%, sendo vendida a US$ 27,48 e o acumulado da última semana é de valorização de 24,46%.

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O bom resultado vem de alguns projetos que a rede tem feito ou está prestes a colocar em prática: a Chainlink irá lançar staking no primeiro semestre de 2022, permitindo que holders de LINK garantam a segurança da rede ao bloquear parte de seus tokens no protocolo, obtendo recompensas em troca.

A Chainlink trabalha há anos em uma solução de staking e em seu whitepaper, publicado em abril de 2021, detalhou como irá funcionar.

Embora as capacidades de dados da Chainlink tenham sido o foco de suas iniciativas de escalabilidade em 2021, o último ano também fez com que a fornecedora de oráculos lançasse recursos adicionais para suas redes.

O mais notável deles é a geração de números aleatórios (na criptografia, chamada de função de aleatoriedade virtual ou VRF) e seu serviço de contratos inteligentes chamado Keepers, que permite a automatização de instruções cada vez mais complexas.

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Chainlink, Google e o crescimento em 2022

A Chainlink não é uma desconhecida na integração de grandes projetos, pois firmou parcerias com FedEx, FlightStats e Swift em 2018.

Mas especialistas da indústria consideram a contratação de Eric Schmidt como conselheiro como a maior façanha até agora.

A relação com a Chainlink surgiu quando Nazarov ouviu amigos mútuos falarem que Schmidt, que atuou como presidente e CEO do Google por dez anos, estava interessado em oráculos e os considerou como uma possível “máquina da verdade” — uma forma de fornecer garantias sobre um acontecimento.

Schmidt está atuando como conselheiro técnico e ajudando a desenvolver a startup de “uma forma altamente escalonável”, garantiu Nazarov, junto com conselheiros da Chainlink, incluindo Tom Gonser, cofundador do DocuSign, e Jeff Weiner, ex-CEO do LinkedIn.

O plano da Chainlink para o próximo ano é “continuar escalonando nessa espécie de taxa vertical insana que tivemos”, explicou Nazarov. Em 2021, a equipe da Chainlink cresceu de 70 para 250. Este ano, veremos esse total mais do que duplicar.