Há cerca de uma semana atrás, no dia 20 de Fevereiro, a Samsung anunciou o Samsung Galaxy S10, o seu novo modelo de topo de linha que terá uma carteira de criptomoedas integrada.
Nova informação aponta para que a carteira não só tenha suporte para criptomoedas com maior visibilidade mas também para tokens ERC-20.
A comunidade de criptomoedas suspeitava que o S10 traria uma carteira integrada devido a rumores, que vieram a ser confirmados por um anúncio do gigante Sul Coreano que revelou que o “Samsung Blockchain Keystore” no S10 usa o hardware para “armazenar chaves privadas para aplicações blockchain.”
Recentemente, foi publicado na T Store, uma loja operada pela maior empresa de telecomunicações da Coreia do Sul SKT, um anúncio de venda do novo smartphone, que inclui a carteira de criptomoedas como uma das novidades.
Nas imagens divulgadas, é possível ver que esta terá suporte por tokens ERC-20, incluindo o Basic Attention Token (BAT) do Brave, e a Enjin Coin (ENJ), que viu o seu preço disparar 200% graças a uma parceria com a Samsung.
Alguns analistas acreditam que a carteira no S10 pode ser a Enjin Wallet, criada pelo grupo por detrás da ENJ, uma criptomoeda criada para suportar um ecossistema de jogos na blockchain. A carteira suporta não só BTC, LTC, e ETH, como também tokens ERC-20, e colecionáveis ERC-721.
Pouco depois de ter sido lançado o S10, novos leaks surgiram, e estes sugerem que além da carteira de criptomoedas, o Samsung S10 tem tutoriais de blockchain integrados, que ajudam os seus usuários a entender o potencial da tecnologia.
Tutoriais de blockchain incluídos
Estes tutoriais, de acordo com analistas, demonstram que a Samsung não vê a blockchain como uma tecnologia exclusiva à área financeira, pois afirmam que pode ser usados em setores como o de comércio, de seguros, e o bancário.
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De acordo com o CCN, um dos tutoriais integrados na carteira do S10 afirma que a blockchain “permite que cada usuário armazene e processe dados em um ecossistema descentralizado, e é usado em muitas áreas.” Acrescenta que estas áreas incluem a gestão de direitos de autor, distribuição de informação, transações de criptomoedas, e ainda distribuição de conteúdos.
De acordo com a mesma fonte, o gigante tecnológico Sul Coreano evitou utilizar a palavra criptomoeda até agora pois acredita que muitos dos usuários de smartphones vêm a palavra com conotação negativa.
Isto, presumivelmente devido à bolha que em 2017 viu o preço do Bitocin chegar até aos US $20,000. A criptomeoda tem vindo a cair desde então, estando atualmente a ser negociada por US $3,850, de acordo com o índice de preços do Portal do Bitcoin.
Algumas fontes locais afirmam que o Samsung Pay, o aplicativo de pagamentos digitais da empresa, poderá estar envolvido com a integração de uma carteira de criptomoedas no S10, apesar de estes não terem sido até agora confirmados.
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