A tentativa do estado de Montana, EUA, de investir fundos públicos em Bitcoin foi frustrada na semana passada quando uma lei não conseguiu aprovação na Câmara dos Representantes.
O Projeto de Lei 429, apresentado no início deste mês pelo parlamentar Curtis Schomer, buscava criar uma conta de receita especial permitindo que até US$ 50 milhões fossem alocados para criptomoedas, stablecoins e metais preciosos.
O objetivo, de acordo com Schomer, era diversificar os ativos do estado e potencialmente fornecer retornos maiores do que os investimentos tradicionais em títulos.
Embora o Bitcoin tenha sido o único ativo digital a atender aos critérios definidos pelo projeto de lei, com US$ 1,8 trilhão em capitalização de mercado, ele encontrou forte oposição dos legisladores, culminando em uma votação de 41-59 na Câmara.
Montana agora se junta a uma lista crescente de estados que rejeitaram propostas de reserva de Bitcoin, incluindo Dakota do Norte, Wyoming e Pensilvânia.
Pressão por reservas de Bitcoin
Embora Montana tenha optado pela cautela, a pressão por reservas de Bitcoin está ganhando força em outros lugares, com vários outros estados agindo mais rápido que o governo federal para integrar criptomoedas às finanças públicas.
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Cerca de 19 propostas estaduais ainda estão pendentes, de acordo com dados do Bitcoin Reserve Tracker, incluindo Arizona, Illinois, Kentucky, Maryland, Oklahoma, New Hampshire e Texas, entre outros.
O projeto de lei de emendas sobre blockchain e inovação digital de Utah, que permite ao tesoureiro estadual alocar até 5% dos fundos públicos para ativos digitais, ainda está pendente.
O Comitê de Finanças do Senado do Arizona apresentou um projeto de lei propondo permitir que até 10% dos fundos públicos, incluindo sistemas de pensão, sejam investidos em criptomoedas.
O projeto de lei agora segue para o Comitê de Regras do Senado para análise adicional e, se aprovado, seguirá para a Câmara dos Representantes para consideração mais aprofundada.
O Texas também está analisando dois projetos de lei separados: um permitindo que até 1% do fundo de receita geral seja alocado para Bitcoin e outro focado em doações de BTC e conversões de pagamentos com criptomoedas.
Enquanto isso, países como Suíça, Brasil, Japão e Rússia também estão explorando o potencial de usar Bitcoin como parte de suas estratégias de reserva nacional.
* Traduzido e editado com autorização do Decrypt.
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