CAKE decola mais de 110% na semana; entenda por quê

Pancake Swap, exchange descentralizada que criou o token CAKE, é o maior protocolo baseada na BNB Chain e vem aproveitando o hype das memecoins
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Foto: Shutterstock

A criptomoeda CAKE, criada pelo projeto PancakeSwap, é o grande destaque do mercado no momento: o ativo subiu 110% e mais que dobrou de preço nos últimos sete dias e, no momento da redação desta reportagem, registrava alta de 41% apenas nas últimas 24 horas. Na tarde desta quinta (13), o CAKE é vendido a US$ 3,02. 

A PancakeSwap é uma exchange descentralizada baseada na BNB Smart Chain, blockchain criada pela Binance. Assim, permite que os usuários façam a compra e venda de criptomoedas sem a necessidade de intermediários e provê a liquidez necessária para que os negócios ocorram. Trata-se do maior protocolo da BNB Chain.

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O motivo da alta está muito claro: o fundador da Binance e ex-CEO, Changpeng CZ Zhao, disse em seu perfil no X de que a BNB Chain irá começar a entrar no mundo das memecoins. No momento, esse é um ambiente dominado pela blockchain Solana, sendo que inicialmente era a infraestrutura do Ethereum que predominava. 

CZ apontou em uma publicação que as memecoins são parte do roadmap da BNB Chain em 2025 e ele deve lançar um token do gênero em breve. Vale ressaltar que o executivo não ocupa mais nenhum cargo na Binance e que cumpriu pena de prisão nos Estados Unidos por admitir crimes financeiros no comando da corretora. 

Essa movimentação fez o BNB, token nativo da blockchain, também ter forte valorização. O ativo subiu 20% nos últimos sete dias e passou a Solana em capitalização de mercado, tornando-se a quinta maior criptomoeda do mercado.

Análise de desempenho da CAKE

Ana de Mattos, analista técnica e trader parceira da Ripio, afirma que o destaque dos últimos dias do mercado vai para a CAKE e ressalta que entre os dias 10 a 12 de fevereiro, o token teve uma valorização de 110%.

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“Cake deixou de ser negociada por US$ 1,62 e atingiu a faixa de preço de US$ 3,41 no período.  Ao atingir a máxima de US$ 3,41, o preço do ativo testou uma resistência importante, portanto, poderemos observar correções no preço até os suportes nas regiões de liquidez dos US$ 2,60 e US$ 1,90”, aponta Matos.

No entanto, a especialista ressalta que se houver continuidade da alta com força compradora, as resistências de curto e médio prazo estão nas áreas de valor dos US$ 3,40 e US$ 4,00.