Imagem da matéria: BRLA: Stablecoin atrelada ao real ganha chancela de auditoria independente
Equipe da BRLA Digital. Da esquerda para a direita: Leandro Noel (CSO), Hector Fardin (COO), Lucas Giorgio (CBDO), Luiz Castelo Branco (CTO) e Matheus Moura (CEO) (crédito: Alex Fisberg)

A fintech BRLA Digital, que atua no mercado de pagamentos internacionais e infraestrutura cripto, anunciou que sua stablecoin BRLA foi aprovada em um processo de asseguração conduzido pela companhia de auditoria independente UHY Bendoraytes.

Com isso, a BRLA Digital afirma ter se tornado a primeira empresa do mundo detentora de uma stablecoin vinculada ao real com chancela de uma auditoria independente.

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A fintech opera com a oferta de infraestrutura financeira e de pagamentos internacionais para empresas “crypto-friendly” tanto nacionais quando estrangeiras que buscam oportunidade no mercado brasileiro. Para isso, ela criou a stablecoin vinculada ao real BRLA com o objetivo de fornecer um mecanismo conveniente, econômico e estável para usuários e empresas acessarem o universo dos criptoativos.

Com essa garantia agora de uma auditoria independente, a BRLA Digital quer expandir sua operação no Brasil. “Vamos avançar com nosso plano de ajudar empresas web3-friendly a crescerem no Brasil, além de fortalecer o crescimento do BRLA como principal stablecoin para liquidação financeira em reais”, afirma Matheus Moura, CEO da BRLA Digital.

Já Leandro Noel, CSO da companhia, ressalta que “ser a primeira stablecoin no Brasil com chancela de uma auditoria independente vai ao encontro de gerar credibilidade tanto para os negócios que estamos apoiando, quanto para os usuários finais que vão interagir com o token BRLA”.

De acordo com Noel, o principal teste para a stablecoin foi validar a garantia de que o lastro em reais é igual ou superior à quantidade de tokens emitidos. “Pelo estágio de maturação do mercado, a maior parte das empresas de auditoria ainda não estão preparadas para fazer conciliação de ativos on-chain e off-chain”, comenta Noel.

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“Temos o lastro do BRLA composto por investimentos em um dos ativos de menor risco disponíveis no Brasil: as Letras Financeiras do Tesouro (LFTs), que são um título público emitido pelo governo brasileiro”, explica Hector Fardin, CFO da BRLA Digital. “Esta escolha estratégica é implementada principalmente através de fundos de renda fixa com liquidez diária, geridos e ofertados pelas maiores instituições financeiras do Brasil.”

Caroline Vasques, sócia da UHY Bendoraytes, reforça a seriedade do processo de asseguração da stablecoin da BRLA Digital. “Conduzimos nossos trabalhos de acordo com a Norma Brasileira de Contabilidade para Trabalho de Asseguração Diferente de Auditoria e Revisão (NBC TO 3000), emitida pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC), que equivale à norma internacional ISAE 3000, emitida pela Federação Internacional de Contadores, aplicável a informações financeiras não históricas”, detalha.

Em outubro deste ano, a BRLA Digital recebeu um aporte pré-seed de R$ 3 milhões para investir em tecnologia e alavancar a operação no Brasil. O aporte contou com a participação da Coins, exchange da Filipinas chefiada por Wei Zhou (ex-CFO da Binance), Rodrigo Benez, reconhecido investidor de digital assets que fundou a primeira stablecoin do Brasil na SimpliPay, entre outros investidores.

Atualmente, a fintech já conta com cinco clientes atendidos. Até o final de 2024, o plano é ter mais de 30 clientes no portfólio. “Com certeza, a chancela de uma auditoria independente nos ajudará neste processo”, explica Moura.

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