A Polícia Civil do Tocantins recuperou 28,6 bitcoins, como produto de crimes cibernéticos cometidos por uma quadrilha de hackers, de acordo com o G1 em publicação nesta segunda-feira (09).
Segundo informações da polícia, também foram encontrados quase 400 mil dados de clientes que possivelmente fazem parte da lista de vítimas.
A ação faz parte da ‘Operação Ostentação’ que teve início em maio deste ano onde vários mandados de prisão e de busca e apreensão foram cumpridos por determinação da Justiça nos estados de Goiás e Tocantins.
A investigação iniciou-se após uma mobilização da polícia que identificou vítimas em 23 estados que tiveram suas contas invadidas, via roteadores e programas maliciosos, e saqueadas.
As autoridades acreditam que os valores teriam sido usados pelos integrantes das quadrilhas para transferências e pagamentos de boletos de impostos, como ICMS e IPVA, anotou o G1.
O prejuízo pode ter sido de aproximadamente R$ 1 milhão, segundo a polícia. E ainda há indicativo de que os criminosos já movimentaram pelo menos R$ 10 milhões ‘lavando’ o dinheiro roubado em bitcoins.
A investigação
Após um processo de decodificação de senhas criptografadas em arquivos pessoais de um dos investigados, a Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Cibernéticos descobriu 36 transações que somaram 28,6322113 BTCs.
As unidades foram vendidas a R$ 24.820,00 totalizando R$ 710.479,95, logo depois da autorização da Justiça, que reteve a quantia em uma conta judicial.
Todo o procedimento foi acompanhado por autoridades da delegacia, peritos e representantes da instituição financeira também vítima.
Os investigados que receberam as ordens de prisão no início da Operação estão respondendo os crimes em liberdade, mas estão proibidos de movimentar suas contas bancárias e fazer aplicações financeiras.
Veículos e imóveis dos investigados também estão com ordem de bloqueio até o desfecho do caso.
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