Imagem da matéria: Blockchain: Banco do Brasil, Bradesco, Santander e Caixa Aumentam Investimento em Tecnologia
(Foto: Pixabay)

A grande aposta dos bancos brasileiros tem sido a tecnologia, incluindo o blockchain. Depois do ano de 2017, os investimentos feitos pelas instituições financeiras no setor tecnológico só têm aumentado e chegou a marcar R$ 19,5 bilhões, segundo dados da 26ª pesquisa de Tecnologia Bancária da Febraban (Federação Brasileira de Bancos).

Desenvolvida em parceria coma Deloitte, a pesquisa aponta que houve um aumento de 5% em investimentos em tecnologia em relação a 2016. Metade desses R$ 19,5 bilhões  investidos nesse ano foram destinados ao desenvolvimento e aprimoramento de softwares e plataformas digitais.

Publicidade

O estudo contou com a participação de 24 bancos, os quais representam 91% dos ativos dessa indústria no País.

Esse interesse por parte dos bancos coincide com o significativo aumento de fintechs no país e com o fato do Banco Central procurar cada vez mais o caminho da regulamentação de operações de crédito que utiliza o sistema peer-to-peer (ponto a ponto).

No último mês, o Bacen havia regulamentado as fintechs  de crédito permitindo que essas atuem como Sociedades de Empréstimo entre Pessoas (SEP), que conectam investidores a tomadores de recursos. A regulamentação, contudo, previu limite de R$ 15 mil para empréstimos.

Os ventos da mudança chegaram. Os bancos tradicionais, ao se depararem com o surgimento dos primeiros bancos 100% digitais, tiveram de repensar sua forma de atuar no mercado e declarar guerra as fintechs já não era mais uma saída interessante.

As fintechs que funcionam como Sociedades de Empréstimo entre Pessoas intermedeiam operações peer-to-peer pelas quais pessoas aplicam dinheiro de um lado, e empresas ou outras pessoas físicas pegam empréstimos de outro.

Publicidade

Entre Open Banking e o Blockchain

A imagem de um cliente indo até a uma agência física para conversar sobre investimento com o seu gerente nos remete a um filme antigo tendo em vista as inúmeras plataformas digitais pelas quais esse mesmo cliente opera a partir de alguns toques na tela do seu celular.

Isso, contudo, tem avançado e hoje as instituições financeiras passaram a trabalhar em parceria com fintechs através das Interfaces de Programação de Aplicação (APIs – sigla para o termo em inglês Application Programming Interface).

Essas interfaces possibilitam que empresas conectem seus sistemas aos dos bancos integrando dados e operando de modo automatizado e isso é o que possibilita o funcionamento da plataforma Open Banking.

A Stefanini, uma grande desenvolvedora de soluções para bancos, afirmou que essa nova funcionalidade deve ganhar fôlego com a nova regulamentação do Banco Central sobre a concessão de crédito por fintechs.

Publicidade

Breno Barros, diretor de inovação e de negócios da Stefanini, afirma que essa é uma evolução natural das eras do Internet Banking (década de 1990) e do Mobile Banking (2010): “Agora chegou a hora do que acreditamos ser o Seamless Banking – um banco em qualquer lugar, em qualquer dispositivo e em qualquer momento”.

O Banco do Brasil foi a instituição que primeiro adotou a plataforma Open Banking, na América Latina. Mas o maior avanço em bancos 100% digital parece que tem sido do Bradesco, que já fechou uma parceria com a fintech CAPTCO a fim de desenvolver sua plataforma Next.

Essa inovação de Open Banking não é, entretanto, o ápice buscado pelos bancos. As instituições financeiras tem investido em pesquisas a fim de possibilitar o uso do Blockchain e isso tem se evidenciado cada vez mais.

Depois de o Santander, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, SICOOB e Banrisul se juntarem num projeto que envolve um novo serviço digital baseado no Blockchain, eis que já se fala num projeto-piloto a ser desenvolvido pela Febraban.

Na 28ª edição do CIAB Febraban – Congresso e Exposição de Tecnologia da Informação das Instituições Financeiras, foi apresentado pelo Grupo de Trabalho Blockchain Febraban um protótipo para reforçar a segurança na adesão de clientes para receber, dos bancos, um determinado serviço ou produto por meio digital.

Publicidade

Gustavo Fosse, diretor setorial de Tecnologia e Automação Bancária da Febraban, afirmou que os bancos debateram nesse congresso “os avanços obtidos com tecnologias como internet das coisas, inteligência artificial e computação cognitiva, usadas para aprimorar a experiência digital dos correntistas”.

“Também tivemos a apresentação de um protótipo de Blockchain, feito de maneira colaborativa entre as instituições, e importantes discussões para outros segmentos, como a criação de um ecossistema de pagamentos instantâneos no Brasil”, disse.

O grupo de trabalho existe desde agosto de 2016 e conta com a colaboração com 18 bancos e instituições financeiras, incluindo o próprio Banco Central. Coincidência ou não, o aumento em investimentos das instituições financeiras em tecnologia sucedeu partir de 2017, depois de um jejum de dois anos.

BitcoinTrade

A BitcoinTrade é a melhor solução para compra e venda de criptomoedas.
Negocie Bitcoin, Ethereum e Litecoin com total segurança e liquidez.
Acesse agora ou baixe nosso aplicativo para iOs ou Android:
https://www.bitcointrade.com.br/

VOCÊ PODE GOSTAR
logo Unichain blockchain Uniswap

Uniswap acaba de lançar sua própria blockchain; conheça a Unichain

A Uniswap apresentou a rede de segunda camada em Ethereum como “um novo lar para as finanças descentralizadas”
Phelipe de Moura Ferreira Mianmar pos apara foto

Brasileiro traficado na Ásia era forçado a se passar por modelo para dar golpes cripto 

O brasileiro Phelipe de Moura Ferreira usou seu perfil no Instagram para contar com sobreviveu nas mãos de criminosos
Dólares equilibrados formam uma pirâmide

Polícia prende chefe de pirâmide financeira que roubou R$ 10 milhões de investidores

O suspeito captava recursos financeiros sem autorização da CVM, prometendo rendimentos acima do mercado
ilustração rede ethereum em azul e fundo preto simula rede blockchain

Nova atualização “Pectra” do Ethereum está prevista para abril; conheça

O upgrade na rede do ETH deve ser finalizado em 8 de abril se os testes Holesky e Sepolia forem bem-sucedidos