O Bitcoin voltou a ser negociado acima de US$ 8.000 e bateu US$ 8.120 às 15h43 desta terça-feira (07), registrando a maior cotação desde 20 de novembro do ano passado.
No Brasil, a criptomoeda é cotada a R$ 32.962,04 com alta de 4,01% no dia, de acordo com o Índice de Preço do Bitcoin.
O movimento de alta teve início no dia 3 de junho, após anúncio da morte do general iraniano Qasem Soleimani, com um forte impulso de US$ 500 nos minutos seguintes, tirando o preço da casa dos US$ 6.900 para US$ 7.400.
As tensões aumentaram nos próximos dias, com o líder supremo do Irã, Ali Khamenei, prometendo vingança e o presidente Trump alertando Teerã contra ações retaliatórias. O mercado de criptomoedas, desde então, reagiu positivamente, com as principais criptomoedas operando em alta.
Com o movimento de alta, o Bitcoin já registra ganhos de 12% em 2020. O mercado de criptomoedas teve um ganho de US$ 25 bilhões em capitalização, segundo o coinmarketcap
Por que o Bitcoin cresce durante crises
Similar ao ouro, o Bitcoin também é considerado um ativo de proteção em possíveis crises devido a sua escassez e por não sofrer interferência direta de governos. Além disso, o Bitcoin também é considerado uma reserva de valor, assim como o metal precioso.
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Assim que noticiada a morte do general iraniano, os mercados globais do ouro, bitcoin e petróleo responderam positivamente logo em seguida.
Enquanto o petróleo bateu o maior preço desde abril de 2019, o ouro registrou a maior cotação nos últimos seis anos, US$ 1.577.
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