Bitcoin teria sido motivo para assassinato de empresário, diz Polícia de Santa Catarina

Vítima teria repassado dinheiro para investimento em cripto e estaria cobrando retorno do homem que cometeu homicídio
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Foto: Shutterstock

A Polícia Civil de Santa Catarina trabalha com a possibilidade de que um empresário tenha sido assassinado por conta de negócios com bitcoins.

Nesta segunda-feira (11), a Polícia Civil de Santa Catarina prendeu temporariamente o suspeito de ter praticado o homicídio, ocorrido na quinta-feira (7) em Balneário Camboriú. Em nota oficial a Polícia diz que o crime pode ser sido “motivado por uma dívida decorrente de uma transação de Bitcoin

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Alguns detalhes foram revelados em reportagem do jornal Notícias de Santa Catarina. A vítima, Júlio Fernando de Andrade Niccioli, teria entregado R$ 100 mil ao homem para aplicação em criptomoedas. Desse valor, R$ 40 mil teriam sido usados em uma movimentação malsucedida e os outros R$ 60 mil teriam sumido. 

Niccioli então teria passado a cobrar pelo investimento, e essa teria sido a causa de seu homicídio.

O empresário foi encontrado morto dentro do seu carro com um tiro, na manhã da sexta-feira (10). Segundo a investigação, o suspeito efetuou um disparo com arma de fogo e depois saiu do local, após ter recolhido todos os objetos que pudessem incriminá-lo.

Porém, segundo o jornal, depoimentos de testemunhas e imagens de câmeras de segurança possibilitaram que o suspeito fosse identificado.

O autor do crime tem 22 anos e possui uma residência em Balneário Camboriú (SC), cidade onde ocorreu o crime. Os policiais foram até o endereço, mas foram avisados de que o suspeito teria ido para a cidade de Cascavel (PR).

Após fugir, o autor do crime se entregou em uma delegacia do estado do Paraná e confessou o homicídio. Como o tempo para prisão em flagrante já havia passado, foi liberado. Mas logo depois a Justiça autorizou um pedido de prisão preventiva e suspeito foi encaminhado então para o presídio de Itajaí.

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Segundo o delegado que conduz as investigações, Júlio era corretor de valores, mas não trabalhava com Bitcoin. Teria sido o autor do crime que fez o empresário entrar em contato com a área.