O bitcoin se descolou da crise internacional generalizada e disparou 15% nesta quinta-feira (19). Às 13h25, o preço do BTC registrou US$ 6.350. No Brasil, a criptomoeda é negociada a R$ 32.084.
Após queda de 50% em apenas um dia, que levou o preço do BTC a cair abaixo dos US$ 4.000, o mercado vem se recuperando.
Apesar da queda, o BTC registra uma desvalorização em 2020 de apenas 15%. Comparado com índices das principais bolsas do mundo, é um dos melhores desempenhos. O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, desvalorizou 46% no ano. O S&P 500 perdeu 25% e Nasdaq 17%. O ouro, por outro lado, teve queda de 1,54% em 2020.
Motivo para o bitcoin ter voltado a subir
Enquanto bancos centrais do mundo inteiro baixam juros e injetam mais dinheiro ainda na economia, o protocolo do bitcoin não deixa a oferta da moeda ser alterada. A ausência de um regulador central impede a criação de novas moedas e é um ponto positivo.
Além disso, estamos cada vez mais próximos do terceiro halving do bitcoin, estimado para acontecer daqui 54 dias. O halving seguirá o caminho oposto do mercado global. Com os bancos centrais tentando estimular o consumo com a expansão do crédito, o halving do bitcoin cortará a recompensa da mineração pela metade, diminuindo a entrada de novas moedas no mercado.
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O próximo halving será o terceiro na história do bitcoin e reduzirá a inflação anual de 3,6% para apenas 1,8%. A quantidade de BTCs minerados cairá de 1800 por dia para apenas 900.
Alta nas criptomoedas chegam a 40%
Seguindo o bitcoin, as principais criptomoedas operam em forte alta. Ethereum ganha 20,5% e é negociada a US$ 137 enquanto Ripple (XRP) valoriza 15,6%, voltando aos US$ 0,165.
A maior alta do dia é da BSV, com 40,8% de alta.
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