“Bitcoin não é aceito e custa caro”, diz Samy Dana em novo programa

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Economista Samy Dana em seu novo programa (Foto: Youtube/Reprodução)

O economista Samy Dana voltou a comentar sobre o bitcoin no programa Cafeína do portal Invest News. “Bitcoin não é aceito e custa caro”, disse, conforme vídeo publicado na segunda-feira (27).

Priscila Yazbek, editora do jornal que junto com Dana conduziu o programa, fez um resumo do que é o bitcoin e colocou a pergunta de um ouvinte no ar — direcionada a Dana.

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Destacando a hipervalorização da criptomoeda em 10 anos, o ouvinte lançou a seguinte questão: “Vale a pena investir em bitcoins em 2020?”.

A resposta viria posteriormente do especialista em criptomoedas Safiri Felix, que foi convidado a comentar o assunto. Antes, porém, sobre a indagação, Dana foi categórico com suas antigas questões sobre bitcoin.

Ele lembrou principalmente sobre suas críticas à função econômica da criptomoeda;  uma delas, reserva de valor. O economista fez então novamente sua ressalva sobre a volatilidade.

Comparando com uma certa estabilidade do dólar, Dana disse que “o bitcoin varia muito — pra cima e pra baixo”.

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Outro ponto que ele diz não com concordar é que o bitcoin funcione como um meio de troca.

“Vai pagar um sorvete com bitcoin, um táxi… Primeiro que não é aceito — e os poucos lugares que aceitam não é tão fácil, custa caro, porque eles cobram a transação…”, disse,  porém, admitindo de que ele não é especialista no setor.

Ele citou ainda um caso que viu numa reportagem em um portal de notícias da sua antiga casa, Rede Globo, que mostrou a dificuldade de realizar transações com bitcoin. “Era uma dor de cabeça”, afirmou.

Bitcoin e a teoria do tolo 

“É muito difícil dar o preço do bitcoin. Por que vale tanto? Porque a oferta é limitada!? Você tem oferta limitada de fusca modelo 74 e nem por isso o preço é infinito. Então é complicado dar o preço”, disse.

Sobre o preço da criptomoeda, Dana lembrou da “teoria do tolo maior”, que é a suposição de que algo só tem valor se as pessoas pensarem que outras vão comprá-lo por um preço mais alto.

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“Você sabe que você pode estar sendo tolo, mas acredita que vai ter alguém mais tolo, até que um belo dia não tem ninguém e você vira o tolo maior”, explicou.

Choque de ofertas do bitcoin

Safiri Felix, ex-Infomoney e atualmente diretor executivo da Associação Brasileira de Criptoeconomia (Abcripto), respondeu então à pergunta do ouvinte.

Segundo ele, o mercado espera um choque de ofertas significativo por conta do chamado ‘halving do bitcoin’. O halving é um processo intrinsecamente programado que a cada quatro anos reduz as unidades pela metade.

“O bitcoin, que em 2019 fechou o ano com uma valorização e 98% em reais, tem tudo para continuar esse movimento no ano de 2020”, disse Felix.

E concluiu sua resposta:

“Continuando a trajetória de demanda crescente e uma oferta reduzida em 50%, a perspectiva é que o preço reaja positivamente e a gente tenha aí a continuidade dessa onda de valorização”.

Samy explica tudo sobre bitcoins. Será que vale pena investir na moeda virtual em 2020?

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