Imagem da matéria: Bitcoin despenca 17% em queda de quase US$ 10 mil em 24h
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Bitcoin opera em forte queda nesta manhã de segunda-feira (11 ), registrando US$ 32.667 às 4h01, a mínima dos últimos seis dias.

Essa é a maior correção desde outubro, quando o preço começou a subir forte, saindo da casa dos US$ 10 mil para os mais de US$ 42 mil nos últimos dias. Desde a máxima histórica, registrada na quinta feira, dia 7, o preço já caiu 20%.

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A alta volatilidade é uma característica forte do mercado de criptomoedas. Mesmo com uma queda considerável nas últimas horas, o preço segue 85% acima do mês passado. O movimento pode ter sido apenas uma realização de lucro dos investidores que já acumulava 45% de ganhos apenas nos dez primeiros dias do ano.

Ao mesmo tempo, as principais criptomoedas do mercado seguem em quedas ainda maiores que o bitcoin. Ethereum, por exemplo, cai 18%, negociada a US$ 1127. Litecoin perde 20,85, EOS cai 28,9%. XRP, Bitcoin Cash e Cardano perdem 18,3%, 19,1% e 17,4% respectivamente.

A capitalização de mercado total está agora oscilando abaixo de US$ 940 bilhões, perdendo 17% nas últimas 24 horas, de acordo com a empresa de dados Nomics. É uma queda de US$ 60 bilhões em 24h.

Erro de trader e liquidação de bitcoin

No domingo, quando o bitcoin também registrou uma forte queda, o preço em real desabou de R$ 220 mil para R$ 160 mil por um breve momento na corretora Mercado Bitcoin por um possível erro de um cliente que realizou uma venda por praticamente qualquer preço. Em poucos minutos, a cotação voltou para acima de R$ 200 mil.

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Na ocasião, a queda no Brasil foi muito superior ao mercado internacional. Geralmente esse movimento acontece pela falta de liquidez no mercado local. Na prática, se um usuário vende por exemplo 5 Bitcoins à mercado em uma corretora, a plataforma vai limpar todas as ordens do book de ofertas até completar a venda dos 5 bitcoins. Se o book não tiver liquidez, o preço vai caindo até a ordem ser completada.

No caso do Mercado Bitcoin, um cliente liquidou 20 bitcoins abaixo de R$ 180 mil, sendo cinco a R$ 160 mil, 9 entre R$ 170 mil e R$ 160 mil e outros 9 abaixo de R$ 180 mil.

Não é possível saber se foi um erro de um usuário novato no mercado ou se um erro de operação de algum robô. Um cliente da corretora, que pediu para não ter o nome revelado, conversou com a reportagem e mandou o comprovante da compra com o “desconto”.

“Mas foi só R$ 1000. Infelizmente, descobri que era o meu limite de operação do meu Pix”, disse.

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