O Bitcoin continua operando em forte queda nesta segunda-feira e acaba de chegar a US$ 6.500, o seu menor preço nos últimos três meses.
No Brasil, a criptomoeda chegou a ser negociada próximo dos R$ 21.000, o menor patamar também nos últimos 3 três meses.
O movimento do mercado de criptomoedas acompanha as principais bolsas ao redor do mundo, que também operam em queda no início dessa semana. Dow Jones está com 2,5%, além da bolsa do Japão e o IBOVESPA também fechou em queda de 1,8%.
Por que o Bitcoin não para de cair?
Algumas notícias podem estar contribuindo para a queda do bitcoin. Para começar, grandes bancos internacionais como JP Morgan, Bank of America e o maior banco comercial britânico LLoyds não estão mais deixando seus clientes comprarem criptomoedas com cartões de crédito da empresa, alegando riscos de inadimplência.
Além disso, a China voltou a reprimir empresas que negociam criptomoedas, inclusive bloqueando acesso à exchanges de fora do país. Outra medida tomada também foi o bloqueio de propagandas relacionadas às criptomoedas em redes sociais e sites de busca.
O eterno problema da Bitfinex e a Tether também continuam assombrando o mercado como um todo, onde diversas pessoas alegam falta de transparência das empresas.
O bitcoin teve uma ascensão estrondosa no final do ano passado, fazendo seu preço subir 2.000%, quando chegou aos US$ 20.000. Desde então, já acumula uma queda de 65%. Claro que é uma queda muito representativa mas também um pouco esperada para um ativo que teve tamanha valorização em tão pouco tempo.
E o resto do mercado?
O valor de mercado das criptomoedas também está em seu menor patamar dos últimos três meses, com US$ 313 bilhões.
A maioria das altcoins apresentam quedas superiores ao bitcoin, o que fez com que seu market share aumentasse em 3%, voltando aos 36%.
O Ethereum, Bitcoin Cash e Neo apresentam a maior queda nas últimas 24 horas, com -18,71%, -23,17% e -23,16% respectivamente.
No início desse ano, mais de 40 criptomoedas estavam com um valor de mercado superior a US$ 1 bilhão. Hoje, 5 de fevereiro, apenas 23 delas continuam.
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