Bitcoin (BTC) supera US$ 44 mil pela primeira vez desde euforia dos ETFs

Alta do Bitcoin é puxada por retomada de tomada de risco pelos investidores e acumulação das baleias, o que também puxa o preço das altcoins
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O Bitcoin (BTC) voltou a ganhar força nesta quinta-feira (8), superando a marca de US$ 44 mil e atingindo preços não vistos desde a euforia da aprovação dos ETFs de Bitcoin à vista nos Estados Unidos, cerca de um mês atrás.

Às 9h40, a maior criptomoeda do mundo em valor de mercado registrava ganhos de 3,9% no acumulado de 24 horas, cotada a US$ 44.627. O movimento traz otimismo ao mercado e outras altcoins também apresentam alta nesta quinta.

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O Ethereum (ETH) avança 2,1% nesta manhã, para US$ 2.417, enquanto a Solana (SOL) salta 6,2%, cotada a US$ 101,27. Entre as maiores criptos, destaque para a Cardano (ADA), que dispara 10,6%, valendo no momento US$ 0,5286.

A valorização ocorre em meio a um novo cenário em que grandes detentores de BTC — chamados de baleias — estão voltando a acumular ativos, ao mesmo tempo que os índices acionários americanos registram máxima histórica.

Neste cenário, o volume de negociação de Bitcoin em 24 horas aumentou mais de 59%, para quase US$ 26 bilhões, segundo dados do CoinMarketCap.

Os ganhos das bolsas nos EUA ajudam a apoiar o maior interesse dos investidores por ativos de risco como as criptomoedas. O S&P 500 fechou nos últimos dias próximo do nível de 5 mil pontos, em sua máxima histórica, enquanto o Dow Jones está pouco abaixo de quebrar seu próprio recorde também.

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Além disso, saúde do banco regional New York Community Bancorp, que estava se tornando um grande temor do mercado, parece ter melhorado, com as ações da empresa virando de queda para ganhos de mais de 6%.

O banco emitiu na terça-feira um comunicado para acalmar os participantes do mercado sobre sua liquidez e estabilidade de depósitos depois que a agência de classificação Moody’s rebaixou seu crédito para grau “junk”. Isso ligou o alerta no mercado cerca de um ano após a quebra do Silicon Valley Bank.

A questão macroeconômica também colabora para o maior otimismo no mercado cripto diante das avaliações de especialistas de que o Federal Reserve (o Banco Central dos EUA) não deve cortar os juros no país em março, em linha com o que é esperado.