Bitcoin (BTC) atinge US$ 27 mil, sobe 34% na semana e supera ouro, Ibovespa e ações dos EUA

A principal criptomoeda teve desempenho semanal bem superior ao da bolsa brasileira; índices S&P 500, Dow Jones e SPDR também ficaram para trás
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O Bitcoin (BTC) se encaminha para fechar sua melhor semana de 2023, com uma tendência de alta que fez a moeda ultrapassar na sexta-feira (17) o nível de US$ 27 mil — uma cotação que não era vista desde junho de 2022.

Aproveitando uma valorização de 8,1% nas últimas 24 horas, a principal criptomoeda agora é negociada por volta de US$ 26.646, pouco abaixo da máxima diária de US$ 27.002, batida às 9h da manhã no horário de Brasília.

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Neste ritmo acelerado de alta, o Bitcoin já acumula uma valorização de 34% nos últimos sete dias, segundo dados do CoinMarketCap. O que os gráficos mostram, portanto, é uma procura da criptomoeda por investidores que assistem uma crise bancária se desenrolar nos Estados Unidos.

Os fundamentos do Bitcoin como um ativo escasso, que funciona como reserva de valor, ganham ainda mais força nesse momento em que a expectativa é que o governo americano injete capital na economia para resgatar os bancos em apuros do país.

Bitcoin sobe mais do que ativos tradicionais 

Ao comparar o retorno do bitcoin com outras classes de ativos no Google Finanças, é possível ver que a criptomoeda se consolidou como o ativo de melhor desempenho ao longo da semana, quando comparado com outros investimentos como ações e ouro.

Se nos últimos cinco dias o bitcoin subiu 21% frente ao real — negociado atualmente a R$ 139,9 mil —, a alta na semana de outros investimentos não chega ao nível dos 3%.

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Na comparação, o índice S&P 500, tradicional indicador que lastreia as ações das maiores companhias dos EUA, subiu 2,6% na semana. Outro índice de bolsa americana, o Down Jones, aparece dando um retorno de apenas 0,7% desde segunda-feira.

Já no Brasil, o Ibovespa — principal índice da bolsa brasileira, a B3 — se destaca no comparativo com o único retorno negativo na semana, com -1,04%.

Mesmo os metais preciosos não acompanham o criptoativo. O ETF de ouro SPDR Gold Shares, por exemplo, registrou uma alta de 2,5% nos últimos cinco dias.

Retorno do BTC/BRL nos últimos cinco dias em comparação com ações e ouro (Fonte: Google Finanças)