O Bitcoin superou os US$ 12.000 às 14h45 desta terça-feira (20) registrando o maior preço desde o final de agosto. No Brasil, o preço também opera em alta e já é negociado acima dos R$ 66.000.
O movimento segue uma tendência de alta que vem desde o crash de março e se intensificou no início do segundo semestre, quando voltou a romper os US$ 10.000.
O bitcoin acumula agora ganhos de 31% no segundo semestre. Em 2020, o BTC teve alta de 72% em dólar.
Em Real, dada a forte desvalorização da moeda brasileira, a alta da criptomoeda no país em 2020 é de 120%, após abrir o ano cotada a R$ 29.273, segundo dados do IPB.
Caso o bitcoin continue subindo, tem tudo para registrar um novo topo histórico no Brasil, superando os R$ 70 mil de 17 de dezembro de 2017. Se o preço do dólar seguir estável, isso deve acontecer quando o bitcoin se aproximar dos US$ 13.000.
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Indicador mostra que alta deve continuar
Chris Russi, CIO da Point-Slope Capital, compartilhou com o BTC Times três métricas da CryptoQuant para mostrar o otimismo geral em torno do atual ciclo de preços do Bitcoin.
Ao longo de 2020, os saques das exchanges de criptomoedas aumentaram, o que deixa a demanda perseguir uma oferta decrescente nas principais exchanges, o que pode influenciar numa alta de preços.”, escreveu Russi.
Junto com investidores de varejo, as baleias também começaram a enviar menos bitcoin para as bolsas. Pelo menos no curto prazo, isso indica uma diminuição geral na pressão de venda proveniente das baleias.
Se os investidores de varejo e as baleias tiverem menos bitcoin para vender nas principais bolsas, mas o acúmulo institucional de bitcoin continuar, a tendência pode aumentar a probabilidade de uma alta.
Outro ponto que evidencia um maior interesse dos investidores institucionais no Bitcoin é o fato de empresas consolidadas como a Microstrategy e a Square terem comprado US$ 425 milhões e US$ 50 milhões respectivamente, em bitcoin.