O Bitcoin voltou a subir nesta quarta-feira (05) e registrou a máxima anual de US$ 9.731 às 15h23 após alta de 5,1% no dia.
No Brasil, o preço da criptomoeda rompeu os R$ 41.000 pela primeira vez no ano nas principais corretoras.
Em 2020, o Bitcoin já acumula 34% de valorização após um 2019 também de alta.
O mercado vive agora uma expectativa positiva a medida que o halving se aproxima.
O halving é um evento programado para ocorrer a cada 210 mil blocos minerados da rede do Bitcoin, o que leva aproximadamente 4 anos.
Esse evento corta a emissão da moeda digital pela metade, criando um choque de oferta (produção) e aumentando a escassez do ativo no mercado.
Em novembro de 2012, quando aconteceu o primeiro Halving, a emissão foi reduzida de 50 BTCs para 25 BTCs a cada 10 minutos (tempo de mineração do bloco).
No segundo Halving, que ocorreu em 9 de julho de 2016, esse valor caiu para 12,5 BTCs. A partir do Halving de maio, a produção por bloco será de 6,25 BTCs.
Após os últimos dois halvings, o Bitcoin teve uma forte alta nos meses seguintes, o que está criando uma certa expectativa de que possa acontecer o mesmo durante esse ano e no próximo.
Além disso, o poder de mineração do Bitcoin vem batendo novos recordes a cada mês, o que mostra um grande investimento focado no longo prazo do ativo. Nos últimos doze meses, o poder de mineração triplicou.
Criptomoedas em alta
As principais criptomoedas do mercado também estão operando em alta no dia. Ethereum e XRP ganham 7,54% e 3,63% respectivamente.
Em destaque estão o Bitcoin Cash, que valoriza 13,71% e é negociado a US$ 430 e Tezos, que segue deslanchando em 2020 com mais um dia de 11,6% positivo. Em 2020 a Tezos acumula valorização de 65%.
A capitalização do mercado cripto também registra o maior patamar de 2020, somando US$ 271 bilhões.
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