A corretora Binance anunciou no domingo (18) que queimou mais 1,29 milhão de Binance Coin (BNB), avaliados em cerca de US$ 393,6 milhões. Essa foi a 16ª coin burning (expressão usada em inglês) da moeda.
A exchange remove criptomoedas a cada três meses com objetivo de aumentar a escassez, o que pode ocasionar uma alta no preço. Mas nem sempre isso acontece.
Na manhã desta segunda-feira (19), o token é negociado a US$ 295, valor 3,66% menor do que o registrado na manhã de ontem, segundo o CoinMarketCap.
Na última destruição de tokens, que ocorreu no dia 16 de abril, o BNB caiu de US$ 520 para US$ 480. Duas semanas depois, a criptomoeda bateu sua máxima histórica de US$ 675.
A partir de 12 de maio, no entanto, o BNB foi ladeira abaixo. No dia 22 daquele mês, o token caiu para US$ 262, valor 61% inferior ao seu recorde de preço.
Crescimento da Binance Coin
Cabe lembrar, no entanto, que naquele período todo o mercado sofreu com o aumento da repressão da China contra o setor e com as declarações do CEO da Tesla, Elon Musk.
Apesar dos altos e baixos, hoje o BNB ocupa o quarto lugar na lista das maiores criptomoedas do mercado, com capitalização de US$ 47 bilhões.
O BNB só fica atrás do Bitcoin (BTC), que tem valor de mercado de US$ 577 bilhões; do Ethereum (ETH), com market cap de US$ 212 bilhões; e do Tether (USDT), cuja capitalização é de quase US$ 62 bilhões.
Parte da popularização do BNB se deve ao lançamento — em setembro do ano passado — do Binance Smart Chain (BSC), blockchain alimentada pelo token.