A Binance anunciou nesta sábado (17) a queima de US$ 68 milhões em sua criptomoeda, a Binance Coin (BNB).
A bolsa com sede em Malta disse que sua 13ª queima de tokens, que destruiu 2.253.888 BNB, ou 1,13% da oferta total, é a maior queima de todos os tempos em termos de valor em dólares e a quarta maior em termos de quantidade de BNB queimada.
A queima envolve a destruição do BNB, retirando-o de circulação. Queimar é o oposto de criar novas moedas. A queima ocorre periodicamente para aumentar a escassez da moeda, teoricamente aumentando o preço.
A Binance usa seus lucros para comprar Binance Coin no mercado aberto e, em seguida, queimá-la. Seu objetivo é reduzir a oferta para 100 milhões de tokens BNB. Atualmente, existem 144.406.561 BNB em circulação.
O preço do BNB subiu cerca de US$ 0,20 após a queima. Seu preço atual é US$ 30,40, com alta de 0,20% no dia e 6,5% na semana.
A Binance queima BNB a cada trimestre. No último trimestre, ele queimou 1,74% da oferta total de tokens, ou 3.477.388 tokens, no valor de US$ 60,5 milhões na época. No trimestre anterior, 3,4 milhões de tokens foram queimados, equivalente a US$ 52,4 milhões.
A Binance Coin teve um ano muito forte. Seu preço despencou em março, assim como as outras moedas, em meio às incertezas do mercado causadas pela pandemia do coronavírus, de cerca de US$ 25 para US$ 8. Mas o BNB se saiu bem com o boom do mercado DeFi.
Vários projetos da Defi chegaram ao Binance Smart Chain, o blockchain da empresa. A maioria eram imitações de projetos mais populares no Ethereum, o blockchain no qual a maior parte das atividades DeFi ocorrem.
“Desde bloquear a liquidez até o pagamento das minúsculas taxas da Binance Smart Chain, tudo isso ajudou a expandir o valor de utilidade do BNB”, disse o CEO da Binance, Changpeng Zhao, em uma publicação no blog sobre o evento.