Imagem da matéria: Binance Coin é destaque e dispara nas últimas semanas; o que aconteceu?
Foto: Shutterstock

A Binance Coin (BNB) teve uma valorização de 75% nos últimos 30 dias e conseguiu se destacar apesar do mercado de criptomoedas estar devagar.

Cotada a US$ 5,54 em 14 de janeiro, a BNB agora é negociada a US$ 9,6 após alta de 4% nas últimas 24 horas. Em Bitcoin, sua cotação está próxima de sua alta histórica, cotada a 0,00262 BTC. O recorde é de 0,002635 BTC e foi atingido em junho de 2018.

Publicidade

O token da Binance, uma das maiores exchanges de criptomoedas do mundo, figura agora entre as dez maiores criptomoedas em valor de mercado, com US$ 1,3 bilhão e na frente de criptoativos como Monero, IOTA e Dash.

Por que a BNB está valorizando tanto?

No dia 16 de janeiro a Binance queimou (inutilizou) US$ 9,4 milhões em BNB, eliminando uma parte da oferta circulante da criptomoeda.

“A cada trimestre, usaremos 20% dos nossos lucros para recomprar a BNB e destruí-la, até que compremos 50% de todo o BNB (100 milhões) de volta. Todas as transações de recompra serão anunciadas no blockchain. Acabaremos com a destruição de 100 milhões BNB, restando outros 100 milhões BNB”, diz o whitepaper da Binance.

Changpeng Zhao, o CEO da Binance, disse após a última queima:

“Queima completa. Eu me lembro quando fiz a primeira queima do equivalente a US$ 1.500.000 de BNB, eu estava nervoso. Agora, bem, ainda estou nervoso. Maneira mais rápida de gastar dinheiro.”

Publicidade

O momento da queima da moeda e o início de uma alta de curto prazo da BNB coincidiram. A partir de 16 de janeiro, após a eliminação bem-sucedida de 1.623.818 BNB, o preço do ativo subiu consideravelmente.

Binance Launchpad

Outra novidade na plataforma foi o Launchpad, que será dedicado a realização de lançamento de novos tokens, assim como ocorreu com o BitTorrent Token e aparentemente foi um sucesso.

Para participar, os clientes devem se cadastrar na Binance e confirmar os processos de identificação. Os tokens são adquiridos também com BNB, o que pode ter ajudado a impulsionar o preço do ativo.

Compras com cartão de crédito

A Binance passou a aceitar os cartões de crédito da Visa e da Mastercard na compra das criptomoedas bitcoinethereum litecoin, conforme anunciado pela empresa nesta quinta-feira (31). 

Publicidade

De acordo com um comunicado, uma das maiores bolsas de criptomoedas do mundo fechou um acordo comercial com a Simplex, empresa israelense líder em processamento de pagamentos.

“Ao aceitar pagamentos com cartão de crédito, a Binance está apoiando o uso mais amplo e a acessibilidade às criptomoedas em todo o mundo”, diz um trecho da nota.A análise foi traduzida do site NewsBTC e não é uma indicação de compra ou venda.


Coinext

Compre Bitcoin e outras criptomoedas na corretora mais segura do Brasil. Cadastre-se e veja como é simples, acesse: https://coinext.com.br

Talvez você queira ler
Imagem da matéria: Pesquisa mostra como Bitcoin e Ethereum são vistos de forma diferentes por investidores institucionais

Pesquisa mostra como Bitcoin e Ethereum são vistos de forma diferentes por investidores institucionais

Levantamento da Bybit mostra que investidores institucionais estão mais otimistas com o Bitcoin, possivelmente por conta da expectativa de aprovação do ETF à vista
Imagem da matéria: Standard Chartered prevê qual preço o Bitcoin vai bater em 2024

Standard Chartered prevê qual preço o Bitcoin vai bater em 2024

O banco multinacional britânico voltou à sua posição de alta em relação ao Bitcoin à medida que mais sinais se tornam verdes
Changpeng "CZ" Zhao, CEO da Binance

Manhã Cripto: CZ está proibido de sair dos EUA até sentença; Binance desiste de licença em Abu Dhabi

Juiz decidiu que CZ não poderá voltar aos Emirados Árabes Unidos antes de receber sua sentença, agendada para fevereiro do ano que vem
Imagem da matéria: Ex-líder da pirâmide Minerworld é condenado a um ano de prisão por posse ilegal de arma

Ex-líder da pirâmide Minerworld é condenado a um ano de prisão por posse ilegal de arma

Cícero Saad Cruz foi um dos líderes da Minerworld, empresa que deu um calote de quase R$ 50 milhões em clientes