A Binance segue com seus planos de expansão de negócios pelo Brasil. A maior corretora de criptomoedas do mundo agora busca brasileiros para integrar seu programa de vendedores P2P (ponto a ponto) por meio de sua plataforma.
Desde março, a corretora conta com um serviço de P2P especial para a América Latina, com suporte para cinco moedas do continente — entre elas o Real (BRL). Com o novo anúncio, a Binance visa incrementar a presença brasileira nesse programa.
Adesões podem ser feitas por meio de formulário (em inglês) disponível no site da Binance. Entre os benefícios de integrar esse pool de comerciantes P2P estão a isenção de taxas para depósitos de segurança, publicação de anúncios e transações, descontos VIP e suporte exclusivo ao cliente.
Segundo a Binance, já são cerca de 600 comerciantes no mundo verificados pela plataforma P2P, com uma média diária de US$ em negociações e ganhos entre US$ 3.000 e US$ 5.000 por dia. Atualmente, as margens de lucro dos comerciantes da América Latina estão entre 0,6% a 5%.
“O volume negociado no mercado brasileiro dobrou nas últimas duas semanas, e, com menos de três meses de existência segue
conquistando mercado, sendo uma das formas mais acessíveis para a entrada com moedas locais na Binance”, disse o CEO da Binance, Changpeng Zhao (CZ),em comunicado à imprensa.
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De olho no Brasil
Mesmo ainda sem uma legislação específica para o mercado de criptomoedas, o Brasil também tem sido alvo de diversos anúncios recentes da Binance. Desde abril passado os clientes no país contam com suporte e versão do aplicativo da corretora em português.
Desde o final do março os clientes brasileiros também podem comprar bitcoin e outras cinco criptomoedas junto à Binance utilizando cartões com bandeira Visa sem cobrança de IOF.
Para dar suporte a essa expansão, a empresa abriu cinco vagas de emprego no Brasil, especificamente para a cidade de São Paulo.
Um fator que corrobora o interesse da Binance pelo Brasil é a movimentação de criptomoedas — incluindo o bitcoin — reportada à Receita Federal. Somente no primeiro trimestre deste ano foram R$ 26,62 bilhões negociados em moedas digitais. Deste valor, 40% envolve operações com bitcoin.