Imagem da matéria: Bancos centrais de Afeganistão e Tunísia querem emitir títulos baseados em Bitcoin
(Foto: Shutterstock)

Os presidentes dos bancos centrais da Tunísia e do Afeganistão falaram de seus esforços para aderir ao mercado de criptomoedas através de emissão de títulos baseados em Bitcoin.

Os anúncios foram feitos durante a conferência ‘Spring Meetings’ promovida pelo Banco Mundial. O evento aconteceu entre os dias 08 e 14 de abril em Washington, Estados Unidos.

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De acordo com o Asia Times, O governador do Banco Central do Afeganistão, Khalil Sediq, disse que o país pensa seriamente em emitir títulos via blockchain para arrecadar US$ 5,8 bilhões.

O valor seria investido no setor privado e também no setores de energia e agricultura.

Sediq também considera envolver o Bitcoin com o metal Lítio. Segundo ele, as reservas minerais do Afeganistão atualmente estão estimadas em mais de US$ 3 trilhões.

Há muita demanda por lítio, metal usado principalmente em veículos elétricos, como os da Tesla, de Elon Musk.

De acordo com o site, o Afeganistão está enfrentando severas restrições internacionais, dificultando investimentos no país. Logo, a emissão de criptomoedas seria uma alternativa para o acesso a mercados externos.

Já o governador do Banco Central da Tunísia, Marouane El Abassi, disse que eles formaram uma equipe de estudo para uma possível emissão de títulos soberanos baseados em Bitcoin.

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Ao contrário do que muitas autoridades mundiais pensam, Abassi disse que a tecnologia blockchain oferece aos bancos centrais uma ferramenta eficiente para combater a lavagem de dinheiro e gerenciar remessas internacionais.

O que pensa o FMI

Recentemente, a diretora geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, disse que as tecnologias financeiras das criptomoedas e blockchain estão balançando o sistema e precisam de regulamentação.

Lagarde acredita que os novos modelos de negócios que estão aparecendo no sistema tradicional bancário são evidências de que o criptomercado está afetando o setor.

“Eu acho que o papel dos disruptores e qualquer coisa que esteja usando a tecnologia de contabilidade distribuída, quer você chame isso de criptomoeda, ativos, moedas, ou qualquer outra coisa que esteja claramente agitando o sistema”, disse, em entrevista à CNBC no dia 10.

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