Banco rebaixa ações da Coinbase e diz que corretora terá que demitir mais funcionários

A maior corretora de criptomoedas dos EUA demitiu 18% de seus funcionários, mas Goldman Sachs afirma que isso não é o suficiente
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(Foto: Shutterstock)

As ações da Coinbase (COIN) caíram 9% e estão precificadas em US$ 56,88 na segunda-feira (27) após o banco Goldman Sachs ter rebaixado a “nota” das ações da empresa de “venda” para “neutra” e diminuído seu preço-alvo de US$ 45 para US$ 70.

O analista Will Nance também escreveu, em nota aos investidores, que “mais reduções serão necessárias” no quadro de funcionários da empresa, mesmo que a Coinbase tenha anunciado recentemente que iria demitir 18% de seu pessoal além de rescindir ofertas de emprego de futuros contratados.

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“Acreditamos que os atuais níveis e volumes de negociação de criptoativos sugerem ainda mais degradação na base de receita da COIN”, afirmou Nance, acrescentando que a receita no ano pode cair em mais de 60%.

Em termos de investimento, uma classificação “neutra” não é otimista nem pessimista e uma recomendação de “venda” sugere que ações provavelmente vão cair.

Em queda

Coinbase, a maior corretora de criptomoedas dos EUA, começou a ser negociada na Nasdaq em 2021. Suas ações caíram 85% desde seu preço de US$ 381 no lançamento em abril de 2021 conforme o bitcoin (BTC) e outros ativos digitais também despencaram, resultando em menos negociações — necessárias para as comissões da empresa.

A baixa classificação do Goldman acontece dias após a Moody’s ter rebaixado a dívida corporativa da Coinbase e afirmar: “A atual ação de classificação reflete a mais fraca receita significativa e geração de fluxo de caixa por conta das drásticas quedas no preço de criptoativos que aconteceram nos últimos meses e da redução na atividade de negociação por usuários”.

*Traduzido por Daniela Pereira do Nascimento com autorização do Decrypt.co.