Banco Inter elogia Cardano em estudo: “Terceira geração das criptomoedas”

Entidade financeira faz pequena historiografia das criptomoedas e aponta qual passo entende que será dado
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Foto: Shuttestock

A próxima geração de criptomoedas tem o objetivo de fazer com que as diferentes blockchains possam se comunicar de forma segura. A análise é do banco Inter, que divulgou no último dia 17 um estudo com análise do universo dos criptoativos.

O relatório faz uma análise básica da história das criptomoedas e como elas vêm evoluindo ao longo do tempo. A geração um sendo o Bitcoin e seu conceito de inviolabilidade pela blockchain, a segunda geração o Ethereum e a possibilidade dos smart contracts e terceira a Cardano, mais maleável e que permite mudanças no protocolo de forma mais simples e menos burocrática.

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A conclusão do report é indicar qual o objetivo a ser alcaçado pela terceira geração de criptomoedas. E o banco entende que é a aumentar a comunicação entre blockchains sem que a segurança do sistema seja afetada.

Análise do Banco Inter

“Um grande obstáculo para a ascensão das criptomoedas, é a falta de um mecanismo que sistematize a comunicação entre as diferentes blockchains, do mesmo modo que o HTTPs foi revolucionário em seu tempo ao permitir que a navegação na internet fosse fluída e intuitiva, do jeito que estamos acostumados hoje em dia. Essa é a ambição da terceira geração das criptomoedas”, afirma o Inter.

O banco ressalta que no Brasil a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) não considera as criptomoedas valores mobiliários e não existem corretoras autorizadas pelo Sistema Financeiro Nacional a transaciona-las.

“No entanto, o investimento na classe é possível por meio de fundos de investimento com estratégias de investimento no exterior”, ressalta o Inter, que no final apresenta os seus ETFs (Exchange-traded fund) que tem criptomoedas na composição.