Banco do Brasil vai fechar conta da Bitpreço um mês após corretora perder banco Inter

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A história conturbada entre corretoras de criptomoedas e bancos ganhou um novo capítulo. Desta vez é a Bitpreço, que terá sua conta no Banco do Brasil fechada pela instituição.

Ao contrário de casos anteriores, desta vez o Banco do Brasil notificou a exchange por carta sobre o fechamento com uma antecedência de 30 dias — que começaram a contar a partir de quarta-feira (24). No final de maio, foi a vez do Banco Inter encerrar a conta da empresa — sem aviso prévio.

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Como alternativa, a exchange orienta os clientes a utilizarem as contas no Brasil Plural ou Alterbank, além de operações com a stablecoin BRL.

Em contato com a reportagem, o COO da Bitpreço, André Hamada, afirma que o dinheiro ainda presente na conta é para o pagamento de taxas. E que já procura reverter o fechamento.

“Estamos conversando com os advogados para manter a conta aberta. É importante ter uma conta em um desses grandes bancos”.

A Bitpreço também teve problemas com o Itaú, que encerrou a conta sem aviso prévio no final de 2018. Neste e no caso do Inter, a exchange já recorreu à Justiça e os processos seguem em tramitação.

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A Bitpreço tem um funcionamento diferente de outras exchanges. Além de realizar suas próprias transações, ela faz arbitragem entre corretoras parceiras, permitindo um preço menor para o cliente.

Questionado pela reportagem, o Banco do Brasil não respondeu até a publicação deste texto.

Banco do Brasil teve de reabrir conta

Em um caso recente, o Banco do Brasil foi obrigado pela Justiça em abril passado a reabrir a conta de uma outra exchange, a Bitcambio, que estava fechada desde o final de 2018.

O fato de o encerramento ter ocorrido no intervalo entre as festas de fim de ano, quando o Judiciário está em recesso, gerou ainda mais estranhamento.

Embora o ganho de causa da Bitcambio datasse de outubro de 2019, o Banco do Brasil insistiu em não se manifestar no processo, levando a Justiça a decretar revelia — quando não é apresentada defesa.

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Apesar da liberação da conta da corretora, o Banco do Brasil recorreu da decisão, levando o caso para a segunda instância.


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