A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) aceitou o pagamento de uma multa de R$ 2,2 milhões do banco digital Master, antigo Banco Máxima, para encerrar um processo sobre manipulação de preços. Além disso, o trader responsável pelas ordens do produto CARE11, Angelo Antonio Ribeiro da Silva, vai pagar uma multa de R$ 736 mil à autarquia.
“Em razão do acima exposto, o Comitê, em deliberação ocorrida em 13.09.2022, decidiu opinar junto ao Colegiado da CVM pela ACEITAÇÃO da proposta global de Termo de Compromisso apresentada por BANCO MÁXIMA S.A. e ANGELO ANTONIO RIBEIRO DA SILVA, sugerindo a designação da Superintendência Administrativo Financeira para o atesto do cumprimento das obrigações pecuniárias assumidas”, diz um trecho do documento emitido no último dia 7 e publicado pela CVM na quinta-feira (17).
Conforme explicam os autos, Máxima e Silva respondem a dois processos: Processo Administrativo Sancionador (“PAS”) CVM 19957.006441/2021-87; e Processo Administrativo (“PA”) CVM 19957.010180/2022-81, que apuram suposta prática de manipulação de preços entre 28 e 29.06.2018 e 27 e 28.06.2019.
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“A acusação teve origem na análise de carta enviada à CVM por corretora de valores mobiliários (“Corretora1”), informando operações de compra de cotas do Fundo de Investimento Imobiliário DEA CARE (“CAREll” ou “Fundo”) realizadas pelo BANCO, nos pregões dos dias 28 e 29.06.2018 apresentando variações percentuais entre os preços mínimos e máximos de 14,28% e 22,50%, respectivamente, caracterizando atipicidade em relação aos parâmetros internos de monitoramento da Corretora”, explicou o Comitê.
Um trecho de uma conversa de Ângelo Ribeiro com outros traders, descrito na página 3 do Parecer, sugere uma ação em conjunto para inflar o preço do produto. Clique aqui para ler na íntegra.
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