Imagem da matéria: Banco de criptomoedas fecha as portas e anuncia prazo para clientes retirarem investimentos
(Foto: Shutterstock)

O Nuri, banco de criptomoedas com sede em Berlim, na Alemanha, anunciou na terça-feira (18) o encerramento definitivo de suas operações, citando desafios “insuperáveis”, que impediram a empresa de levantar novos fundos ou encontrar um comprador.

Anteriormente conhecido como Bitwala, o Nuri havia entrado com pedido de insolvência em agosto deste ano, após demitir 20% de seus colaboradores enquanto tentava lutar contra a derrocada dos preços das criptomoedas.

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De acordo com eles, a empresa estava trabalhando “muito de perto” com os seus administradores judiciais em um plano de reestruturação desde então, tentando encontrar um potencial comprador.

“Infelizmente, não conseguimos encontrar investidores para continuar nossa missão e pedimos aos nossos clientes que retirem seus fundos até 18/12/2022, o mais tardar, para que o negócio possa ser encerrado e liquidado”, escreveu a CEO do banco, Kristina Walcker-Mayer em um publicação do blog na terça-feira.

O Nuri também se referiu à falida empresa de empréstimos cripto Celsius—”um dos nossos principais parceiros de negócios”—cuja insolvência “piorou significativamente a situação e nos colocou no limite.”

O banco garantiu aos clientes que todos os ativos em suas contas estão seguros e não afetados pela insolvência da empresa—e que eles podem continuar negociando criptomoedas até o final de novembro.

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O fim de um sonho

Antes de mudar a marca para Nuri em maio de 2021, a Bitwala operava desde 2015, oferecendo aos usuários a conveniência de uma conta bancária regular combinada com carteiras de Bitcoin e Ethereum.

Algumas vantagens oferecidas pela empresa incluíam planos de poupança através de compras recorrentes de Bitcoin, bem como Nuri Pots—uma coleção de diferentes fundos negociados em bolsa (ETFs) e outros produtos de investimento.

“O banco olhou além das antigas fronteiras, alavancando novas tecnologias, incluindo blockchain e finanças descentralizadas para abrir uma ampla gama de possibilidades para qualquer pessoa gerenciar e aumentar sua riqueza”, disse Walcker-Maye.

Embora lamentando que o Nuri não tenha sido capaz de continuar escrevendo sua história, Walcker-Maye disse que ainda acredita “nas infinitas possibilidades de financiamento baseado em blockchain” que “agregarão verdadeiro valor à vida das pessoas.”

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A dura realidade, no entanto, é que até 215 funcionários do Nuri—de acordo com o perfil da empresa no LinkedIn – estão agora prestes a perder os seus empregos.

*Traduzido por Gustavo Martins com autorização do Decrypt.

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