Banco de Bogotá anuncia participação em testes com criptomoedas de regulador da Colômbia

Entidade vai selecionar clientes para testes de saque e depósito
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(Foto: Shutterstock)

O Banco de Bogotá, entidade mais antiga do setor bancário colombiano, anunciou no Twitter na terça-feira (02) que está participando de testes de serviços com criptomoedas, como parte do sandbox regulatório do governo. O projeto-piloto, conduzido pela Superintendência Financeira da Colômbia (SFC), regulador financeiro do país, visa explorar, medir e analisar o comportamento e riscos do uso de criptoativos.

Sobre a colaboração nos testes, a entidade disse que o engajamento faz parte de sua constante exploração de inovações tecnológicas que buscam desenvolver novos produtos e serviços.

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Segundo o site Portafolio, o sandbox da SFC tem como objetivo fornecer um espaço de teste conjunto entre o ecossistema digital e o Governo Nacional em termos de ativos criptográficos.

No caso do Banco da Colômbia, a entidade vai selecionar um grupo limitado de clientes para os testes cujas transações estarão concentradas nos meios de depósitos e saques em criptomoedas tanto pelo internet banking quanto pelo app.

A Colômbia viu um grande crescimento no uso de criptomoedas como reserva de valor e também para fins transacionais em 2020, disse o Coindesk ao comentar o assunto.

E acrescentou que um movimento colombiano pró bitcoin foi responsável por 11,3% de seu volume global em 2020 da plataforma P2P LocalBitcoins, o que fez do país uns dos  principais mercados ao lado da Rússia e da Venezuela.

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Sandbox regulatório da Colômbia

A criação de um modelo de testes de regulação para incluir as criptomoedas no sistema financeiro da Colômbia foi anunciado em setembro do ano passado.

Na ocasião, a SFC afirmou que o projeto permitiria que bancos e empresas do setor de criptomoedas atuassem juntos no projeto-piloto chamado de “La Arenera”, que em tradução livre seria “caixa de areia”, também conhecido como sandbox. 

O objetivo principal, disse a entidade na época, era de analisar “a eficácia dos recentes desenvolvimentos tecnológicos na verificação da identidade digital e rastreabilidade nas transações”. 

Afirmou também que no projeto piloto haveria um espaço controlado em que as operações de depósitos e saques de recursos em produtos financeiros bancários por conta das empresas de criptomoedas seriam testadas.