Banco Central Europeu escolhe Amazon para testes do ‘Euro Digital’

Nesta primeira fase, o BCE e as cinco entidades selecionadas vão desenvolver as interfaces de usuário
mãos simulam segurar holograma de símbolo do euro

Foto: Shutterstock

O Banco Central da Europa (BCE) anunciou na sexta-feira (16) o nome de cinco empresas que vão colaborar na sua iniciativa de ‘euro digital’. O destaque vai para a gigante do comércio eletrônico, Amazon, que foi uma das escolhidas no programa. Nesta primeira fase, o BCE e as entidades selecionadas vão desenvolver as interfaces de usuário.

Segundo a publicação do BCE, a Amazon e mais quatro empresas selecionadas são parte de um grupo de 54 entidades de diferentes áreas que se ofereceram para participar do programa, após uma chamada pública em abril deste ano.

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As outras empresas que vão contribuir na iniciativa Euro Digital são: 

CaixaBank — para testes na modalidade p2p online;

Worldline — para pagamentos na modalidade p2p offline;

EPI — para pagamentos no varejo pelo consumidor;

Nexi — para pagamentos iniciados pelo varejista.

Por sua vez, a Amazon vai contribuir na modalidade de pagamentos para o comércio eletrônico. 

“Todas as 54 empresas cumpriram uma série de capacidades essenciais que foram descritas na chamada, e os cinco melhores fornecedores escolhidos corresponderam aos recursos específicos necessários para o caso de uso atribuído”, ressaltou o BCE.

O órgão ressaltou que uma prototipagem — prevista desde o anúncio do programa Euro Digital em julho do ano passado —  é um elemento importante na fase de investigação. “Espera-se que seja concluído no primeiro trimestre de 2023, quando o BCE também publicará suas conclusões”, concluiu.

A presidente do BCE, Christine Lagarde, é uma grande entusiasta das das moedas digitais emitidas por bancos centrais (ou CBDCs), e crítica das criptomoedas. Uma CBDC é a forma digital de uma moeda nacional, como o dólar americano ou o euro, e muitas nações ao redor do mundo estão em diferentes etapas de pesquisa e lançamento de suas próprias moedas.

O Brasil, por exemplo, tem sua iniciativa ‘Real Digital’ em andamento com o  LIFT (Laboratório de Inovações Financeiras e Tecnológicas), projeto colaborativo do Banco Central do Brasil (BC).

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