Na Austrália já é possível comprar Bitcoin e Ethereum em bancas de jornal. Segundo o site The Australian Financial Review, mais de 1.200 estabelecimentos do segmento estão negociando as duas principais criptomoedas. Para comprá-las, o interessado não precisa ter nada mais que uma carteira digital, 50 dólares australianos, um e-mail e um número de telefone.
A iniciativa de tornar as duas principais criptomoedas um produto acessível em bancas de jornal é resultado da parceria entre a exchange Bitcoin Australia e o provedor de serviços de pagamento australiano Blueshyft. De acordo com Rupert Hackett, CEO da Bitcoin Australia, a intenção é democratizar o acesso a moedas virtuais .
“Para quem teve receio de comprar Bitcoin porque tudo parecia muito complicado, este é o modelo perfeito para afastar o medo em investir nas moedas digitais”, disse ao site australiano.
As compras ocorrem da seguinte maneira: basta o cliente baixar uma carteira digital, acessar o e-mail e o celular para fazer o registro. Será enviado um código criptografado (QR code) para o comprador que será então escaneado na banca de jornal por um Ipad e a compra será efetuada. De acordo com a 9Finance, a operação tem custo de 5% sobre o valor da transação, e as criptomoedas são transferidas para a carteira do cliente em 20 minutos.
Visão dos reguladores
Por outro lado, assim como nos EUA, a SEC (Secuties Exchange Commision), e no Brasil, a CVM, as agências reguladoras australianas como a Austrac e a Australian Securities and Investments Commission (ASIC) — uma espécie de Comissão de Valores Mobiliários local —, vêm tentado regular as criptomoedas.
Em setembro de 2017, emitiu a Info 225 pela qual afirmava que as Initial Coin Offerings (ICOs) necessitariam de licença do governo australiano por estarem operando no mercado financeiro.
O presidente da ASIC, AGreg Medcraf, deixou claro em 2015, no documento intitulado Op-ed: Blockchain, que as criptomoedas são vistas com muita cautela pelos órgãos reguladores do país por poderem afetar profundamente o mercado de capitais.
Pela ótica de Hackett, se a regulação for para proteger o consumidor, pode ser um bom negócio porque “ninguém deseja que os desonestos tenham êxito. O futuro das moedas será melhor quando houver regulação”. Entretanto, ponderou que os reguladores têm de “compreender profundamente as implicações dessa tecnologia”.
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