Baleia paga 78 centavos de dólar para movimentar US$ 770 milhões em bitcoin

A rede do bitcoin cobrou apenas 0.0000153 BTC para movimentar 15.047 BTC
Imagem da matéria: Baleia paga 78 centavos de dólar para movimentar US$ 770 milhões em bitcoin

Foto: Shutterstock

Um investidor pagou menos de 78 centavos de dólar em taxas de rede para transacionar o equivalente a US$ 770 milhões em bitcoin.

A quantia total de 15.047 BTC foi transferida por uma baleia  — termo que se refere a um investidor que detém grandes quantias de criptoativos — anônima para outro endereço desconhecido na manhã desta segunda-feira (27).

Publicidade

Whale Alert, um perfil que rastreia grandes movimentações na blockchain, foi o responsável por divulgar no momento que a cotação do bitcoin estava em torno de US$ 51.300.

Tanto o endereço de origem como o de destino da transação são desconhecidos, de tal forma que não dá para concluir o destino dessas criptomoedas — se foram enviadas para serem liquidadas em uma exchange ou realocadas em uma nova carteira como medida de segurança.

Baixas taxas de bitcoin

Embora já tenha se tornado comum ver grandes quantias de criptomoedas serem movimentadas na rede, a taxa efêmera de menos de 1 dólar não deixa de chamar atenção. 

De acordo com os dados públicos da blockchain, a baleia precisou pagar apenas 0.0000153 BTC, cerca de US$ 0,78, para movimentar os fundos na rede.

Publicidade

O rastreador do Blockstream notou que a transação economizou 34% em taxas ao utilizar um endereço Segwit-Bech32 nativo.

As baixas taxas de rede, no entanto, se tornaram comuns nos últimos meses no caso do bitcoin. Dados do BitInfoCharts mostram que desde agosto, as taxas da criptomoeda não passaram de US$ 4.

Nesta segunda-feira (27), por exemplo, o custo médio para transacionar na rede do bitcoin está em torno de US$ 1,96, um cenário bem diferente de abril deste ano, quando as taxas do criptoativo chegaram a US$ 62, o patamar mais alto da história.

A alta e baixa das taxas geralmente estão relacionadas ao uso da rede e o estado do hashrate do bitcoin que indica quanto poder computacional está sendo emprestado para o ecossistema.

O topo histórico da taxa do BTC no início do ano, por exemplo, foi motivado por uma queda do hashrate provocada por problemas com os mineradores da China. As taxas continuam altas em maio, quando o país asiático proibiu de vez a mineração.

Publicidade

Agora nos últimos dias de 2021, o hashrate do bitcoin está nas alturas, sinalizando uma rede mais saudável e totalmente recuperada das quedas de maio.