As previsões do Mercado Bitcoin para o setor de criptomoedas em 2022

Corretora vê preço do Bitcoin a mais de R$ 500 mil
Imagem da matéria: As previsões do Mercado Bitcoin para o setor de criptomoedas em 2022

Foto: Shutterstock

A corretora brasileira de criptomoedas Mercado Bitcoin publicou nesta semana as perspectivas para o ano de 2022 e recapitulou os maiores eventos do setor de criptomoedas e blockchain em 2021.

A adesão de grandes instituições ao bitcoin, as moedas meme, o mundo dos NFTs e o Metaverso, que elevaram ainda mais a proposta de descentralização que começou há cerca de 13 anos com Satoshi Nakamoto, são destaques do relatório.

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Apostas para 2022

As apostas para 2022 do Mercado Bitcoin estão centradas no Metaverso, com destaque para as plataformas The Sandbox e Decentraland, nos NFTs, nos jogos baseados em blockchain e DeFi, e nos mercados do Bitcoin e Ethereum. “As duas maiores criptomoedas devem continuar com boas perspectivas para 2022”, diz um trecho do documento.

Acerca do Bitcoin, a empresa ressaltou a adoção como de reserva de valor, proteção contra inflação, além de meio de pagamento utilizando camadas secundárias, como a Lightning Network, por exemplo.

Sobre o Ether, “a tese de valorização é de um ativo que lidera a evolução e a transformação”, diz o relatório, ou seja, a maioria dos NFTs e smart contracts ocorre primeiramente nesta rede e “portanto, devemos esperar mais novidades surgindo”.

Previsão do preço do Bitcoin no final de 2022

A previsão do preço do bitcoin para este mês de dezembro, a corretora Mercado Bitcoin passou raspando e o seu palpite em 2020 e o palpite ficou 10% abaixo, ou seja, R$ 250 mil ante aos atuais R$ 270 mil.

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Para dezembro de 2022, a empresa considerou várias discussões em andamento, como as CBDCs e uma possível adoção de grandes varejistas ao bitcoin, como a Amazon, por exemplo, que provavelmente elevaria o preço da criptomoeda.

“Com essas informações em mente, é possível fazer uma previsão para o fechamento de 2022 do Bitcoin próximo de R$ 525 mil, uma alta de 90% frente aos atuais R$ 276 mil em 22/dez. Para o Ethereum, existe o desafio de abandonar a mineração tradicional e entregar uma solução com maior capacidade, o ETH 2.0. Portanto, seu potencial é maior considerando o risco de atrasos na execução, saindo dos atuais R$ 22.500 para R$ 54.000, uma alta de 140%”, concluiu o relatório.

Retrospectiva 2021

Em relação à 2021, o Mercado Bitcoin destacou as performances de preços do Bitcoin (BTC), Ethereum (ETH), Cardano (ADA), XRP, Polkadot (DOT), que tiveram alta de até 700%, como no caso a ADA, com destaque para Bitcoin que além de ter tido uma alta de 64% no período, consagrou-se com o lançamento de ETFs e a adoção como moeda oficial por El Salvador.

Destacou também a busca pelas criptomoedas como proteção à inflação, acelerada em muitos países por conta do cenário pandêmico de coronavírus, ressaltando uma alta correlação nas tendências de preço entre o Bitcoin e os títulos de dívida do governo dos EUA.

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“Quando os investidores buscam segurança nesses títulos de dívida, considerados os ativos de mais baixo risco no mercado, as taxas de remuneração caem. Em contrapartida, quando há uma desconfiança da capacidade dos EUA de manter a economia aquecida, o mercado vende esses títulos e causa uma alta nas taxas. Esses movimentos são usualmente acompanhados por picos no preço do Bitcoin”, explicou a empresa.

De forma cronológica, o relatório da entidade destacou os 20 maiores eventos que ajudaram a mudar o cenário criptoeconômico em 2021, como a compra bilionária em bitcoin feita pela Tesla, anunciada em janeiro pelo CEO Elon Musk. Nesse engajamento, vieram também a Square, do fundador do Twitter Jack Dorsey e a Microstrategy, liderada pelo empresário Michael Saylor. 

A repressão do governo da China contra a mineração das criptomoedas também recebeu destaque, assim como o avanço nas discussões sobre a regulamentação do novo setor financeiro pelo mundo, com os olhos mais voltados para a maior economia global, os EUA.

Criptomoedas meme, NFTs e Metaversos

A onda das criptomoedas meme, destacou o relatório, começou quando a Dogecoin (DOGE) foi abraçada por um grupo na rede social Reddit chamado WallStreetBits que elevou o valor de mercado da DOGE da casa dos milhões para a de bilhões em pouco tempo, o que deixou o ativo na presença dos top 10 do mercado cripto global. Outro destaque foi a Shiba Inu (SHIB), que pegou carona na DOGE.

Outros fenômenos, destaca o relatório, foram a ascensão dos NFTs que se uniu à arte e ao metaverso, abrindo uma nova economia dentro do mundo cripto. O artista digital Beeple, por exemplo,  fez venda recorde de US$ 69 milhões de um NFT em um leilão em Londres. 

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Depois disso vieram Axie Infinity, jogo play-to-earn, e várias plataformas focadas na modalidade baseadas no metaverso. O Facebook, por ser amplo, mudou até de nome — Meta.

Redes blockchains Solana e Avalanche, ambas com foco na escalabilidade, o aumento da capacidade de processamento, também começaram a receber aportes milionários.

Tendências que se confirmaram em 2021

Sobre as tendências que se confirmaram neste ano, o Mercado Bitcoin destacou a escassez digital, com a tese de “ouro digital” do Bitcoin; as finanças descentralizadas (DeFi), que marcaram o crescimento exponencial dos serviços financeiros.

“A descentralização de tudo fracassou (por enquanto) a promessa da Web3.0, onde os usuários passam a ser “donos” de seus dados, e os aplicativos tornam-se independentes das grandes empresas com seus servidores, satélites, e cabos”, destaca o relatório.

Clique aqui e confira o relatório completo.