Cerca de 23 anos após o nascimento do PayPal, a primeira Fintech do mundo, o termo se tornou comum, descrevendo empresas que unem tecnologia à finanças para promover disrupção ao setor financeiro.
Criado no início da internet, o PayPal também inovou ao estar entre as primeiras Fintechs a oferecerem soluções para outro mercado nascente, o de Criptomoedas.
Trata-se de um mercado em ascensão, que no mundo reúne ainda empresas como a Square, de Jack Dorsey (uma empresa que vale $80 bilhões na NASDAQ, mais do que os grandes bancos brasileiros), que não apenas transaciona criptos como investiu parte do seu caixa em Bitcoin.
No Brasil, o Banco Central autorizou o lançamento da primeira empresa na área agora em 2020, a Rispar, uma Fintech de crédito que aceita bitcoin como garantia para reduzir os juros cobrados do consumidor (a partir de 0,99%).
Utilizando o Bitcoin e sua agilidade e baixa burocracia, a Rispar consegue oferecer taxas bastante menores que outras financeiras brasileiras e depositar o valor do empréstimo em no máximo 48h, e claro, sem consulta ao SPC.
Nascida neste final de ano, a Fintech também entrou na vibe da Black Friday, com uma promoção que garante juros de 0,99% ao mês para qualquer valor dado em garantia.
A ideia, segundo Rafael Izidoro, CEO da empresa, é que ninguém precise mais vender seus bitcoins e assim evite aquela sensação de “ter vendido cedo”, comum a muitos investidores de cripto diante de cada nova alta.
Por meio de uma parceria com a BitGo, maior empresa do mundo em custódia de Cripto, a Rispar empresta em reais cerca de 20 a 60% do valor em Bitcoin dado em garantia, com prazo de até 24 meses para pagar. A BitGo garante seus Bitcoins de volta ao final do empréstimo.
A Fintech se soma a outras que possuem um inimigo em comum: a absurda concentração bancária no mercado de crédito brasileiro.
Segundo dados do Banco Central, cerca de R$ 83,7 em cada R$ 100 em crédito no país, está nas mãos de apenas 5 bancos, a Caixa, o Banco do Brasil, Itaú, Bradesco e Santander.
Juntos estes bancos dominam ainda os depósitos, e boa parte dos investimentos.
A ausência de concorrência por décadas criou um ambiente não apenas de juros, mas de taxas elevadas.
É justamente este mercado que a Rispar, investida da holding QR Capital, quer ajudar a reorganizar, ao lado de outras empresas como Creditas (que tem entre seus sócios o gigante japonês Softbank) e Bom pra Crédito (que recebeu aporte de R$35 milhões do grupo Globo).
Com a agilidade e custos reduzidos em relação aos grandes bancos, as empresas conseguem oferecer juros menores.
No caso das duas últimas, as garantias ocorrem em função de imóveis ou automóveis, o que cria um ticket médio elevado para o valor do empréstimo.
No caso da Rispar os valores ganham maior flexibilidade, começando em R$ 500 (ou R$ 1500 no caso da promoção da BlackFriday).
“São empréstimos que ajudam os investidores a cumprir obrigações de curto prazo e se sentirem mais tranquilos para segurar o ativo e aproveitar o seu potencial de longo”, avalia Izidoro.
A promoção da Rispar e o simulador estão disponíveis aqui, para quem quiser simular.