Analistas da K33 Research prevêem uma tendência de alta no mercado de criptomoedas quando a falida exchange FTX começar a reembolsar os credores, de acordo com o relatório de Vetle Lunde e Anders Hesleth publicado na terça-feira (14). A empresa, que foi comandada por Sam Bankman-Fried, preso atualmente nos EUA, deve cerca de US$ 11 bilhões.
Segundo os balanços, com a recuperação judicial, a FTX conseguiu levantar entre US$ 14,5 e US$ 16,3 bilhões em dinheiro, montantes que foram comparados aos de outras entidades, como Mt. Gox e Gemini, que também precisam prestar contas com clientes em cerca de US$ 10 bilhões.
Embora os pagamentos possam intensificar as pressões de venda à medida em que os credores forem recebendo suas criptomoedas, disseram os analistas, o influxo de dinheiro da FTX pode estimular a procura, potencialmente promovendo a estabilidade do mercado.
Mas há de considerar que os credores também poderão receber seus reembolsos em dinheiro, o que não representa problemas para o mercado.
Os pagamentos aos credores da FTX, que podem acontecer ainda neste ano, dependem ainda de uma audiência de confirmação depois de outro evento, que é uma audiência de declaração de divulgação, agendada para o dia 25 de junho.
Token da FTX ganha volume
Embora a FTX não tenha conseguido voltar a operar, anulando qualquer potencial uso futuro do token FTT, o ativo deu sinais de vida na semana passada quando a massa falida prometeu devolver 118% dos fundos para 98% dos credores. segundo levantamento feito pelo site The Block, só no dia 8 de maio, o volume à vista em pares FTT foi de US$ 139 milhões.
Nesta tarde de quinta-feira (16), o FTT enfrenta uma queda de 2,6% nas últimas 24 horas e negociado em US$ 1,65. Nos últimos 30 dias, o token contabilizou 30% de valorização.
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