moeda de bitcoin diante de sombra de militares armados
(Shutterstock)

Zoobia Shahnaz, uma paquistanesa-americana de 27 anos confessou no Tribunal de Long Island, em Nova York (EUA), ter enviado dinheiro oriundos de bitcoin ao grupo terrorista Estado Islâmico (EI) do Iraque.

De acordo com o Hindustan Times, a mulher estava sendo interrogada para esclarecer fraudes com cartões de créditos praticadas por ela que vinham sendo investigadas desde o ano passado.

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Ela foi presa em julho de 2017 pela Força-Tarefa Conjunta contra o Terrorismo (JTTF) quando estava prestes a partir do aeroporto de Nova York para o Paquistão e que de lá seguiria para a Síria via Turquia.

A JTTF é uma parceria entre várias agências federais, estaduais e locais focada em crimes de fraude eletrônica e roubo de identidade.

Shahnaz, que era técnica hospitalar em Nova York, conseguiu um empréstimo fraudulento de US$ 22.500. Não bastasse, por meio de falsificações com cartões de crédito, comprou US$ 62 mil em bitcoin e outras criptomoedas diretamente em exchanges online, diz a reportagem.

No entanto, ela convertia tudo em dinheiro e colocava numa conta bancária tradicional. Conforme relatado à juíza, ela chegou a desembolsar US$ 150 mil para pessoas do meio do crime para fraudar a origem dos fundos.

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Envio para o Estado Islâmico

Enquanto Shahnaz enviava dinheiro para o Estado Islâmico, ela também procurava por recrutadores, financiadores e combatentes em vários sites e fóruns relacionados ao grupo terrorista.

Segundo depoimento, ela também vasculhava redes sociais a fim de encontrar alguma menção ‘honrosa’ a ela, disseram as autoridades.

Shahnaz, que vive em Long Island, depois de ser interrogada pela juíza Joanna Seybert na corte federal de Islip, pode pegar até 20 anos de prisão.

Porém, uma pessoa acusada pode fazer acordo com os promotores — conhecido como um acordo judicial — para se declarar culpado em troca de indulgência.

E como a audiência foi designada desta forma, a ré poderá ter a pena diminuída.

Condenado por trotes

Recentemente, o americano-israelense Michael Kadar, de 20 anos, foi condenado a 10 anos de prisão pela justiça de Tel Aviv, Israel, por passar trotes de atentados terroristas.

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Kadar negociava seus ‘serviços de trotes’ em bitcoin na deep web. Ele fazia ligações com falsas ameaças de bomba em escolas, aeroportos e vários setores nos Estados Unidos.

O adolescente fez cerca de 2.000 ameaças entre 2015 e 2017 e conseguiu juntar 184 BTCs, hoje cotados em aproximadamente R$ 2,5 milhões. Ele foi preso na cidade costeira de Ascalão, em Israel, no ano passado.


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