Alto escalão da França e Alemanha emitiu uma carta para os órgãos de finanças das outras nações que fazem parte do G20 para reforçarem o pedido do ministro de Finanças francês, Bruno Le Maire, em dezembro do ano passado, no qual propõe ao presidente do grupo uma discussão sobre criptomoedas, com foco no Bitcoin e suas tecnologias.
Segundo os economistas franceses Jérome Mathis e Zahreddine Touag, a demora de uma abordagem mais profunda sobre o assunto está atrasando projetos importantes para a economia francesa. As criptomoedas já foram consideradas pelo governo uma forma de pagamento, porém alertaram para que haja níveis de segurança para impedirem a evasão fiscal, lavagem de dinheiro, financiamento de atividades criminosas e terrorismo.
Bruno Le Maire acredita que a abordagem será muito bem recebida pelo presidente do G20, Maurício Macri, da Argentina, que assumiu a presidência do grupo em novembro de 2017. Este encontro será o primeiro na América Latina e Macri ficará na gestão pelo período de um ano.
“Nossa iniciativa deve ser bem recebida no G20, pois é urgente que tenhamos uma regulamentação dos movimentos de capital em criptomoedas, então é hora de definirmos seu status financeiro”, disse o ministro ao jornal diário francês, Le Monde.
O G20 é um fórum internacional que promove discussões de políticas relativas à estabilidade financeira internacional, mas também acolhe reuniões separadas solicitadas por ministros de finanças estrangeiros.
O Encontro desse ano acontece nos dias 30 de novembro e 1º de dezembro em Buenos Aires, na Argentina. O grupo é formado por 19 países mais a União Europeia: Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Estados Unidos, França, Alemanha, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Federação Russa, Arábia Saudita, África do Sul, Coreia do Sul, Reino Unido e Turquia. Nesse encontro os países convidados são Chile, Jamaica, Países Baixos, Ruanda, Singapura e Espanha.
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