Imagem da matéria: Hacker devolve todas criptomoedas roubadas da Poly Network e recusa recompensa de US$ 500 mil
Foto: Shutterstock

A Poly Network confirmou por meio de um tweet na quinta-feira (12) que todos os seus ativos roubados restantes em ethereum foram devolvidos pelo hacker que atacou a rede na última terça-feira (10), subtraindo cerca de US$ 611 milhões em criptomoedas.

Antes da devolução, porém, a equipe da Poly havia oferecido ao invasor, mediante a devolução integral dos fundos, uma recompensa de US$ 500 mil pela detecção do bug, o que foi rejeitada por ele.

Publicidade

De acordo com a empresa, o invasor transferiu os fundos para uma carteira com multiassinatura controlada tanto pelo invasor quanto pela equipe PolyNetwork, exceto o montante em tether (USDT) que foi congelado após o ataque.

A equipe da Poly Network também esclareceu que o processo de reembolso ainda não foi concluído e que se esforça em continuar a se comunicar com o hacker para garantir a recuperação segura dos ativos do usuário, bem como transmitir informações precisas ao público.

“Com a cooperação do Sr. White Hat e o apoio de todas as outras partes, todo o incidente agora chegou a um resultado provisório, mas ainda temos um longo caminho pela frente antes que possamos finalmente devolver o controle dos ativos de volta para os usuários”, disse a equipe em sua última postagem nesta sexta (13)..

Até a manhã de quinta-feira, o hacker havia devolvido US$ 342 milhões. Em 24 horas ele transferiu US$ 252 milhões da Binance Smart Chain e mais US$ 85 milhões da Polygon. Na manhã de quarta (11), o invasor já tinha devolvido US$ 4,6 milhões, restando US$ 268 milhões da rede Ethereum.

Publicidade

Hacker quis “ensinar lição”

Desde o início da exploração, o hacker lançou diversas mensagens em transações para manter o diálogo com a comunidade. Na noite de quarta, ele fez uma espécie de entrevista com ele mesmo, confessando que hackear é divertido, mas que queria ensinar uma lição ao Poly Network.

Nesta sexta-feira (13), outro tweet da Poly Network afirma que o objetivo da equipe é garantir a recuperação completa, segura e tranquila dos ativos e retomar as normalidades nas operações, observando alguns pontos.

“Por motivos de segurança, retomaremos as operações com uma atualização da rede principal e vamos restaurar as funções básicas da rede cruzada após a auditoria, enquanto adiamos a ativação de outras funcionalidades avançadas”, adiantou a equipe.

Acrescentou também a publicação que foram corrigidas vulnerabilidades e o próximo passo é  trabalhar com vários grupos de segurança e auditoria para revisar o código da Poly.

Publicidade

Disse também que está planejando um programa de recompensa global para encorajar mais agências de segurança a participarem da auditoria das funções centrais de sua rede.

VOCÊ PODE GOSTAR
moeda de bitcoin com bandeira do brasil ao fundo (2)

BitGo oficializa presença no Brasil para oferecer custódia cripto para instituições financeiras

Movimento visa fortalecer a oferta de serviços de custódia e tesouraria corporativa em ativos digitais
logo do ethereum no espaço

ETF de Ethereum da BlackRock tem o 3º crescimento mais rápido da história

O iShares Ethereum Trust da BlackRock atingiu US$ 10 bilhões, superando quase todos os fundos em velocidade na história de 32 anos da indústria de ETFs
Imagem da matéria: Moss: Empresa de criptomoeda verde teve negócios com grileiro preso pela PF

Moss: Empresa de criptomoeda verde teve negócios com grileiro preso pela PF

A Moss Earth, por trás da criptomoeda verde MCO2, usava uma reserva ligada a Ricardo Stoppe Jr., conhecido como “Rei do Carbono”
várias criptomoedas stablecoins sob uma mesa

Western Union entra na corrida das stablecoins: “É oportunidade, não ameaça”

A Western Union se junta a uma lista crescente de empresas que exploram stablecoins, já que a Lei GENIUS traz nova clareza às regulamentações dos EUA