A hotelaria argentina já considera adotar criptomoedas nesta atual fase de preparação para reabertura de hotéis e retomada do turismo pós COVID-19. Durante a pandemia, hotéis foram forçados a encerrar suas atividades enquanto aeroportos também foram fechados, fronteiras sofreram bloqueios e viagens domésticas também foram interrompidas.
O jornal argentino La Nación revelou nesta segunda-feira (23) que muitos hotéis agora se preparam para a reabertura do turismo após duros 8 meses de pandemia.
A reportagem ouviu Ramiro Alem, cofundador e CEO da Invertur, que afirmou que o setor vive um dos momentos mais críticos e desafiadores de sua história, não só na Argentina, mas também no exterior.
“Embora não haja muita informação concreta sobre os prejuízos sofridos pela indústria hoteleira no interior, podemos assegurar que estiveram oito meses sem atividade e sem rendimentos…. Sem dúvida, este é o momento mais desafiador que o setor viveu em sua história ”, afirma o executivo.
Assim, muitos negócios se viram forçados a se reinventar para sobreviver. Dentre as inovações mencionadas, a adoção de criptomoedas nos pagamentos está na lista, ao menos da rede desenvolvedora de Hotéis Argenway.
A gerente comercial da Argenway também foi ouvida pela reportagem. Carolina Bottolli afirma que “Começamos a considerar a alternativa de incorporar pagamentos com criptomoedas”.
Bottolli também conta ao jornal que também começaram a formalização de documentos com assinatura digital e que o complexo hoteleiro está ajustando seus preços propriamente para a situação.
Segundo um informe do portal Hostelhur, desde 2015 alguns hotéis já começavam a aceitar o Bitcoin como forma de pagamento.
Mas as moedas digitais estão particularmente em alta na Argentina neste ano de 2020 frente aos bloqueios que o governo federal aplicou na compra de dólares pela população. Assim, a adoção de criptomoedas como pagamento no setor hoteleiro faz sentido para ambos turistas domésticos e internacionais.
