O maior banco dos EUA, o JPMorgan Chase, abriu as portas para empresas do mercado de criptomoedas. Segundo o The Wall Street Journal, as exchanges Gemini — dos irmãos Cameron e Tyler Winklevoss — e Coinbase são os primeiros clientes da instituição.
De acordo com o jornal, pessoas a par do assunto disseram que as contas de ambas exchanges foram aprovadas no mês passado e que transações já estão sendo processadas.
Conforme a publicação, o JPMorgan vai processar as transferências eletrônicas, depósitos e saques através da rede da “Automated Clearing House”, sua câmara de compensação.
Confiança nas exchanges
De acordo com o The Block, a atitude do JPMorgan sugere que as empresas financeiras tradicionais estão se tornando mais confortáveis com o mercado de criptomoedas.
É sabido que há muito tempo os bancos relutam em prestar serviços a empresas do novo setor, incluindo as exchanges”. Há três anos, por exemplo, o diretor executivo do JPMorgan, Jamie Dimon, disse que o bitcoin não valia de nada e que era uma fraude.
Em 2018, o executivo se arrependeu das falas — uma delas foi falar que o bitcoin era “pior do que a bolha das tulipas”. Na época, inclusive, chegou a ameaçar despedir funcionários que negociassem a criptomoeda.
E foi também no mesmo ano que um sistema de transações baseado na tecnologia blockchain desenvolvido pelo banco JPMorgan contou com com a colaboração de 75 instituições financeiras de vários países.
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