Imagem da matéria: Maxmilhas tenta realocar demitidos devido ao Covid-19; C6 Bank e Gympass também dispensam
(Foto: Shutterstock)

O severo impacto da pandemia de coronavírus sobre o turismo e as companhias aéreas atingiu em cheio a Maxmilhas. A startup mineira se viu obrigada a demitir 42% do seu quadro de funcionários.

Sobre o corte, o CEO da empresa, Max Oliveira, afirmou em texto LinkedIn que a última quinta-feira (2) foi um dos dias mais difíceis de sua vida.

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“Tivemos que desligar uma parte significativa desse time. Eu sei muito bem que esse momento é doloroso para todos: quem sai, quem fica e, claro, para mim”.

Nessa mesma carta, Oliveira prometeu criar uma lista com os profissionais desligados para facilitar a recolocação do grupo.

De fato uma lista com 143 nomes de ex-funcionários da empresa já está disponível na internet, segundo o portal da revista Forbes. Entre os colaboradores dispensados estão cientistas de dados, experts das áreas de experiência do usuário e desenvolvedores mobile, além de profissionais sêniores de RH, TI e advogados.

Fundada em 2012, a empresa é um caso raro no ecossistema de startups no Brasil. Ela cresceu sem levantar capital com investidores externos, em uma prática conhecida no setor como bootstraping.

Demissões no C6 Bank

Além da Maxmilhas, outras startups que costumavam ser notícia por inovações e demais realizações no mercado agora aparecem entre as vítimas dos efeitos da pandemia de coronavírus na economia.

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Banco digital que disputa mercado com empresas como Nubank e Inter, o C6 Bank anunciou a demissão de cerca de 83 funcionários, conforme apurou o Valor. A força de trabalho da fintech é estimada em 1.000 pessoas.

O anúncio das demissões ocorre poucos dias após o C6 firmar uma parceria com a empresa de telefonia TIM. Por meio delas, serão feitas ofertas combinadas de serviços bancários digitais e de telecomunicações aos clientes das duas companhias.

Com operação iniciada em agosto de 2019, o C6 Bank diz já contabilizar 1 milhão de clientes.

Unicórnio na berlinda

Considerada um unicórnio —por ter valor de mercado acima de US$ 1 bilhão —, a startup de academias Gympass também enxugou seu quadro de funcionários devido à crise.

“Com a maioria das academias sendo obrigadas a fechar, precisamos de algumas mudanças para cortar custos, o que incluiu a decisão mais difícil de todas: reduzir a nossa equipe”, disse comunicado da empresa enviado a jornalistas.

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O anúncio não deixa claro, no entanto, quantas pessoas foram dispensadas. Apuração do jornal Valor Econômico indica que os cortes atingiram 20% do total de funcionários.

No final de março, a Gympass havia anunciado uma série de medidas, como a possibilidade de aulas virtuais, como forma de mitigar os efeitos do fechamento das academias parceiras.


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