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O Bitcoin (BTC) deu uma pausa no ritmo acelerado de alta que vinha apresentando nos últimos dias e, na manhã desta quarta-feira (13), registra uma leve queda de 0,7% no dia, cotado a US$ 87.290.

Em reais, a criptomoeda líder do mercado continua acima da marca de R$ 500 mil, ultrapassada pela primeira vez ontem, e é negociada a R$ 506.915, segundo dados do Índice de Preço do Bitcoin (IPB). 

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Embora os agregadores de preços indiquem que a máxima histórica em dólares registrada pelo Bitcoin na manhã de ontem, de US$ 89.864, ainda não foi superada, em algumas corretoras a criptomoeda chegou, pela primeira vez na história, à marca de US$ 90 mil.

Na Coinbase, por exemplo, o Bitcoin foi brevemente negociado a US$ 90.100 na noite passada, antes de voltar a cair para o patamar atual. 

De toda forma, o Bitcoin mantém ganhos de 18% na semana em que registrou a maior valorização diária de sua história, com um aumento de preço de US$ 8.343 na segunda-feira.

Diante dos números impressionantes, os investidores seguem injetando capital nos ETFs de Bitcoin à vista negociados nos EUA. Dados da plataforma Sosovalue mostram que os fundos registraram entradas líquidas de US$ 817,5 milhões na terça-feira (13), após terem captado mais de US$ 1,1 bilhão na segunda.

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Já os ETFs de Ethereum captaram US$ 135,9 milhões na terça-feira, o que representa o segundo maior volume de entradas visto desde o lançamento dos produtos.

Entretanto, na manhã desta quarta-feira, o ether cai ainda mais que o BTC, com perdas de 6,1% no dia que levam sua cotação para US$ 3.155. 

Com quedas ainda mais expressivas no top 10 das maiores criptomoedas do mercado estão Cardano (-11,8%) e Dogecoin (-8,4%), ambas criptomoedas que no início da semana marcaram ganhos acima dos 30%.

Para onde vão as criptomoedas agora?

Apesar do recuo da maioria das criptomoedas nesta quarta-feira, analistas seguem confiantes de que ainda há espaço para crescimento no atual ciclo de alta.

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O diretor de investimentos da Bitwise, Matt Hougan, espera que o Bitcoin ultrapasse US$ 100.000 até o final do ano e atinja US$ 200.000 até o final de 2025. Outros, incluindo a firma de gestão de investimentos e pesquisa global de Nova York, Bernstein, apresentaram metas semelhantes, segundo o Decrypt.

Fausto Botelho, analista técnico brasileiro com mais de 40 anos de experiência, afirmou nesta semana que o Bitcoin pode alcançar a marca de US$ 100 mil já neste sábado (16), caso consiga manter o ritmo de ganhos ao longo dos próximos dias.

Sua análise foi baseada nos ralis passados do BTC, em especial o de dezembro de 2020, quando a criptomoeda rompeu uma máxima histórica na época de US$ 20 mil.

Botelho, no entanto, reforça que não há como cravar esse movimento. “Não estamos aqui para fazer futurologia. Mas estamos trazendo algo razoável que é o fato de que o mercado fez isso a última vez que ele rompeu topo”, afirmou.

Ele também destaca o momento atual em comparação com dezembro de 2020, lembrando que Trump se posicionou como pró-cripto e prometeu transformar os EUA em uma das maiores potências desse mercado. “Da última vez que o Bitcoin rompeu seu topo histórico, não havia um presidente que apoiasse cripto. O cenário era muito menos favorável”, ressaltou.

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