Imagem da matéria: Portal do Bitcoin está entre os 10 maiores perfis de finanças nas redes sociais, segundo ANBIMA
Imagem criada pelo Portal do Bitcoin com uso de IA

A ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), em parceria com o Ibpad (Instituto Brasileiro de Pesquisa e Análise de Dados), publicou nesta quarta-feira (13) a 7ª edição do Finfluence, relatório que analisa as maiores contas de finanças nas redes sociais.

As entidades monitoram os influenciadores digitais de finanças e investimentos desde 2021 e, na 7ª edição do Finfluence, elaboraram um ranking com os 10 influenciadores que mais se destacaram no ano.

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Nesta edição, foram analisadas 335 mil publicações de 571 influenciadores, que gerenciam 1.344 perfis nas quatro principais redes: Instagram, Facebook, X e YouTube.

O Portal do Bitcoin ocupa o 9º lugar na categoria que destaca os perfis de empresas de finanças com maior presença nas redes sociais. O site também se destaca entre os perfis com maior crescimento no Facebook.

“Os dois rankings gerais têm os 10 finfluencers que tiveram mais destaque na maior quantidade de critérios individuais avaliados nos rankings por redes sociais”, diz o estudo.

Os dados abrangem postagens públicas realizadas entre 1º de janeiro e 30 de junho de 2024. Clique aqui ler o relatório completo do Finfluence 7.

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Bets dominam publicações

A 7ª edição do Finfluence revelou um aumento de publicações sobre apostas online nos últimos 12 meses.

De acordo com pesquisa, as postagens nas redes sociais sobre as bets aumentaram 28% entre os influenciadores de finanças, também conhecido como “finfluencers”, em comparação do primeiro semestre de 2024 com o último semestre do ano passado.

“Os efeitos desse conteúdo sobre as bets foram significativos, gerando uma média de 1.846 interações por publicação, o que ressalta a busca do público por informações sobre o tema”, diz o relatório.

Segundo a pesquisa, quase a totalidade das postagens (95%) trouxe um tom responsável e os 5% de menções positivas foram categorizados como publicidade. “Os influenciadores trataram o tema de maneira educativa ou de alerta, buscando conscientizar o público sobre os perigos financeiros e emocionais das bets”, afirma.

“Desde 2020, a ANBIMA monitora os influenciadores e o conteúdo postado por eles nas redes. Neste ano, nos chamou atenção o destaque que deram para as bets. A boa notícia é que eles têm se mostrado defensores da população, disseminando os riscos e as ameaças que o mau uso das apostas pode causar”, comentou a analista Amanda Brum, gerente-executiva de Comunicação, Marketing e Relacionamento com Associados da ANBIMA.

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O foco educacional é particularmente relevante, considerando que cerca de 22 milhões de brasileiros realizaram ao menos uma aposta online em 2023, de acordo com dados da edição de 2023 do Raio X do Investidor da ANBIMA. 

Finfluencer alertam sobre bets

De janeiro a junho de 2024, diz o relatório, os 175 influenciadores que fizeram postagens sobre bets transmitiram, em sua maioria, mensagens de que as apostas não são investimentos, mas uma opção de entretenimento. Eles também alertaram sobre o perigo de se deixar atrair pelas promessas de ganhos fáceis e rápidos, que podem se transformar em prejuízos financeiros na mesma velocidade.

“Analisando as publicações sobre bets com maior engajamento, elas têm em comum as discussões que relacionam as apostas com atividades criminosas, os impactos na vida financeira e saúde mental dos apostadores e os assuntos relativos à regulamentação do mercado”, afirma o estudo.

De acordo com a ANBIMAe o IBPAD, Finfluence mapeou sete principais temas abordados pelos influenciadores, tanto pessoas físicas quanto perfis corporativos, quando o assunto é bet:

  • Noticiário sobre apostadores com histórias de pessoas que perderam grandes quantias (19%);
  • Temas educacionais (18,1%);
  • Comparação das apostas com ativos específicos, como as ações (15%);
  • Regulamentação das apostas online (12,1%); 
  • Pesquisas sobre apostas online (11,9%);
  • Comparativos entre o mercado financeiro lícito e golpes com apostas (11,7%);
  • Cassinos e outros (11,7%).

“Vamos continuar acompanhando esse tema com grande interesse. Queremos ver como será o desenrolar dessa história entre os finfluencers, especialmente com a legislação entrando em vigor”, concluiu Amanda Brum.

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