Imagem da matéria: Governo brasileiro contrata empresa por R$ 171 mil para dar aulas de criptomoedas e blockchain
(Foto: Facebook)

*Atualização: ao contrário do que foi informado inicialmente, Percival Lucena não foi um dos professores do curso

O governo brasileiro contratou os serviços da empresa Blockchain Academy por R$ 171 mil para dar aulas sobre blockchain e criptomoedas para funcionários de um órgão estatal. A contratação, feita sem licitação, foi publicada pelo Diário Oficial da União no início do mês. O contrato foi assinado no dia 16 de novembro.

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Conforme o documento, a empresa ministrará um curso de 76 horas nos níveis Introdutório, Intermediário e Avançado para uma turma fechada da Dataprev, que é vinculada à Previdência Social e é responsável pela gestão da Base de Dados Sociais Brasileira.

O tema do curso será “criptomoedas, blockchain e infraestruturas similares para negócios e para desenvolvedores” e vai durar quatro meses. Em 2017, a empresa faturou R$ 650 mil, segundo a revista Pequenas Empresas, Grandes Negócios.

No total serão consumidos do erário brasileiro R$ 2.250 por hora-aula. Por comparação, um dos cursos ofertados pela empresa sobre investimento em criptoativos, com 8 horas e 20 alunos, custa o equivalente a R$ 1.859 por hora-aula.

“O contato inicial com a Dataprev foi no primeiro semestre. Fizemos alguns hang outs, comecei a entender a demanda deles e a oferecer a gama de cursos que a gente tem hoje”, disse ao Portal do Bitcoin Thiago Padovan, cofundador da Blockchain Academy junto com Rosine Kadamani.

A conversa evoluiu com rapidez: “Decidimos fazer este ano ainda. Fechamos as datas com três períodos de treinamento. O primeiro foi na última semana de novembro, o segundo nesta semana que passou e o próximo será na semana que vem”.

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Conforme Padovan, que foi um dos professores, o valor acertado com o governo acrescenta custos de alimentação, estadia e deslocamento, o que deixa mais caro do que um curso feito em São Paulo, onde fica a sede da empresa.

As aulas, ele conta, abarcaram tanto treinamentos iniciais para pessoas que não tinham ouvido falar sobre a tecnologia quanto questões mais avançadas de inovação e de área técnica. Entre 20 e 25 alunos passaram pelos diferentes módulos cujas aulas são das 9h às 18h.

“Falamos desde a história da tecnologia até explicações sobre quais arquiteturas são mais usadas até chegar em um nível mais técnico para desenvolvedores”, afirmou.

As aulas foram ministradas por seis professores conhecidos do mercado brasileiro: Thiago Padovan, que falou sobre novas ideias e novos processos usando blockchain; Rosine Kadamani, fez a parte da introdução e dos aspectos jurídicos da tecnologia; Solange Gueiros, falou de desenvolvimento em Ethereum, que é o maior foco da Dataprev; Alex Braz, conteúdo mais técnico sobre as diferentes infraestruturas; e André Salem avançaram com linguagem de programação do Ethereum.

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“Outros órgãos do governo já vieram falar com a gente para ver se a gente avança treinamentos nesse sentido”. Como a negociação é preliminar, Padovan não quis revelar com quem são as tratativas. 

Blockchain em revista nacional

Uma das fundadoras da Blockchain Academy, Rosine Kadamani, já figurou na capa da revista Época Negócios. Na edição de maio de 2018, a publicação da editora Globo dedicou uma edição de 25 páginas sobre o potencial e os desafios da tecnologia Blockchain.


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